Livros A glória da sua ressurreição | Page 17

O Testemunho dos Profetas arca de Deus, Jesus Cristo nosso Senhor, através de quem as coisas velhas do deserto passam, e as coisas novas da herança celestial serão realizadas (Josué 3-4; Efésios 2). Os sacrifícios oferecidos em Israel às vezes envolviam duas vítimas, como no grande Dia da Expiação (Levítico 16) e na purificação do leproso (Levítico 14), quando uma vítima era morta e a outra mandada embora ou solta. Ambas eram necessárias para ilustrar em figura a morte e a ressurreição do Único que poderia purificar pessoas contaminadas pela lepra do pecado e tirar o pecado de uma nação. Entretanto, é para algumas das figuras biográficas que nós voltamos para ter vislumbres que prefiguram Sua ressurreição como, por exemplo, Isaque, Jonas, José e Daniel. Isaque: “Eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gênesis 22:5). Assim, Abraão declarou sua fé na ressurreição. Ele sabia que Deus havia ordenado que ele oferecesse seu filho sobre um dos montes, mas ele creu que “Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar. E daí também, em figura, ele o recobrou” (Hebreus 11:18-19). Note as referências ao “lugar” em Gênesis 22. Tais referências apontam para “o lugar chamado a Caveira” (Lucas 23:33). Este filho de Abraão miraculosamente nascido, cujo nascimento foi anunciado por um anjo, que recebeu o seu nome antes de nascer e foi oferecido sobre o monte Moriá, nos dá um vislumbre do nascimento, morte e ressurreição de nosso Senhor. Isaque, mais tarde, saindo da casa do seu pai, encontra sua noiva ao ar livre e a conduz para casa. Rebeca foi o fruto da vontade do pai, da obra do servo e da espera do filho. Ela mostrou a sua disposição de responder à mensagem e aos presentes dados pelo servo. Ela é uma figura da noiva de Cristo, o fruto do planejamento e da ação do Deus triuno. Jonas: Jonas também nos apresenta uma antecipação da ressurreição do nosso Senhor dentre os mortos. Esse profeta de Gate-Hefer, na Galileia, faz mentirosos todos os que diziam “... da Galileia nenhum profeta surgiu” (João 7:52; 2 Reis 14:25). Sua desobediência não era, aparentemente, por sua falta de disposição de pregar aos gentios, mas, sim, o medo de perder o seu crédito como profeta caso eles cressem na mensagem e se convertessem ao Senhor, suplicando a inevitável misericórdia divina pela qual Jeová era bem conhecido. Entretanto, os seus três dias e três noites 15