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Dilema

das

Cirurgias

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A cirurgia efetuada em crianças intersexo pode trazer danos irreparáveis ou irreversíveis. Apesar de existirem cirurgias necessárias em pessoas com DSD é importante analisar qual procedimento é essencial e qual é puramente estético.

Segundo o relatório lançado pela Human Rights Watch (2017), cirurgias para a remoção das gonadas podem levar à esterilização, incontinência, perda de sensibilidade, marcas físicas (cicatrizes) e traumas psicológicos.

Esses procedimentos podem ser irreversíveis, uma vez que podem gerar uma quantidade alta de tecido cicatrizado, o que impede a ocorrência de novas cirurgias, limitando as opções de um intersexo.

Apesar disso, existem cirurgias que são necessárias, uma vez que cada pessoa possui uma Deficiência do Desenvolvimento Sexual diferente, levando à necessidade de se fazer um procedimento.

Como, por exemplo, quando uma criança intersexo corre altos riscos de desenvolver uma infecção urinária, precisando de uma cirurgia de correção.

A redesignação sexual é uma cirurgia que busca adequar o sexo físico da pessoal com o qual ela se identifica. Pode ser atráves da construção de um órgão, bem como a remoção de um.

Essa cirurgia é realizada pelo SUS gratuitamente desde 2008 e para isso a pessoa deve passar por acompanhamento psicológico prévio e tratamento hormonal.

A redesignação sexual busca adequar o sexo físico com o sexo que a pessoa se identifica, através da remoção ou construção de um órgão, porém, em alguns casos, o corpo do indivíduo já sofre intervenção quando bebê, normalmente a genitália é modificada para o sexo masculino.