GAZETA CQB
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R OCK Í NDIO
Desde o início de nossa história,
sofre de outras bandas do mesmo
a comunicação é fundamental para
estilo musical, o grupo trabalha
nossa evolução, através dela, socie-
sempre com letras que falam do
dades inteiras se construíram e
diminuíram suas fronteiras, gra-
ças às novas tecnologias.
Seja através da palavra, dos
sons, dos gestos ou das imagens
o homem constrói sua identidade
e influencia outras.
A música e a língua são exem-
plos de linguagem que fazem
parte dessa influência nesse
mundo globalizado, pois através
de sua união, criamos novas pos-
sibilidades, às vezes incomuns.
É o caso da banda Arandu
Arakuaa (Saber do Cosmos, em Foto: Capa do cd da Banda Arandu Arakuaa.
tradução do tupi antigo) de
Brasília que toca Heavy Metal
cotidiano das aldeias
com letras utilizando o tupi, idioma
indígenas, rituais de
indígena que foi disseminado por
passagem e lutas por
quase todo o litoral brasileiro antes
terra.
da chegada dos portugueses em
A ideia é relatar tudo
1500.
isso de forma misteriosa e encanta-
Mesmo com os preconceitos que
dora para estimular a reflexão, se-
gundo entrevista da banda
dada ao site da BBC Brasil.
Mas a banda Arandu
não
é a única, outras
bandas como Tamuya
Thrash Tribe (do Rio), o
Voodoopriest (São Paulo)
e o MorrigaM (Macapá)
começam a trabalhar com
as tradições de diferentes
culturas indígenas para
fazer uma música que se
originou no exterior, mas
que acabou se tornando
brasileira.
Redatores: alunos do grupo de estudos de Português do 8º ano B
A C I Ê N C I A D O FA S C Í N I O : A M A T E M Á T I C A
No dia 5 de junho, os alunos do ensino
fundamental II do Colégio Queiroz Brunelli e
tantos outros milhões de alunos no Brasil
inteiro participaram da 14º Olimpíada Bra-
sileira de Matemática das Escolas Públicas
e Privadas (OBMEP). Criada em 2005 tem
como objetivo principal a estimular e pro-
mover o estudo da matemática além de
identificar talentos na área.
Tarefa nada fácil visto os medos e tabus
que se criou em torno da matemática e
que os cientistas e professores de matemáti-
ca precisam enfrentar para mostrar o quanto
é uma ciência fascinante.
Esse medo pode surgir a partir da ideia de
que ela é muito abstrata e cheia de regras,
mas na verdade ela nasceu de necessidades
básicas e reais para o desenvolvimento e orga-
nização das sociedades.
A partir do momento que os homens saíram
das cavernas e começaram a plantar e juntar
rebanhos surgiu a necessidade de se calcular.
Estudos indicam que o sistema de
contagem mais usado pelas primeiros
povos era o das pedras. O pastor empi-
lhava uma pedrinha para cada animal
que era levado ao pasto e ao voltar reti-
rava cada pedra, conforme os animais
voltavam para o cercado. Assim, ele
sabia se o rebanho estava todo ali ou
não.
A criação de casas, estradas, o co-
mércio e navegação foram exigindo cada
vez mais uma grande quantidade de
cálculos, surgindo assim um sistema
matemático com linguagem própria.
Os egípcios e os romanos desenvolve-
ram um sistema decimal parecido, já os
babilônios usaram um sistema sexagesi-
mal, que permitiu um suporte para o
cálculo do tempo, por exemplo. E graças
Foto: Ábaco.
aos hindus com a criação de um novo sistema,
que incluía o zero, a criação de ordens e clas-
se numéricas é que se facilitou muito a leitura
dos números deixando bem mais fácil os cál-
culos.
Com os estudos do matemático árabe Mo-
hammed al-Kowârismî, sobre o sistema indo-
arábico disseminou-se na Europa do século
XIII esse sistema. E mesmo com toda a rejei-
ção da igreja por achar que era um método
diabólico por ser muito fácil e habilidoso para
os padrões da época, foi se popularizando até
se tornar obrigatório nas escolas após a revo-
lução Francesa.
E isso é só o inicio da história da matemáti-
ca! Hoje em dia com os grandes avanços tec-
nológicos, seja através das ondas da televi-
são, da tecnologia dos celulares de última
geração e o seus infinitos recursos, da progra-
mação de computadores , dos jogos eletrôni-
cos e da internet, a matemática se faz pre-
sente em n