Jornal - GAZETA CQB - Jun. 2018 | Page 4

Pá g in a 4 Nº 2 A L U T A D A S M U L H E R E S P A R A E S TA R N O E S P O R T E Estamos em época de copa, perío- do de torcidas animadas, comemora- ções. O esporte uni as pessoas, traz muita alegria, mas você já parou pra pensar porque a Copa do Mundo do futebol feminino não é ao mesmo tem- po que a copa masculina? Há diversas justificativas do comitê organizador, dentre elas de que tecni- camente não seria possível, mas há especialistas que dizem ser possível sim e que seria ainda mais vantajoso para a divulgação e prestígio do espor- te feminino quanto o do masculino. Há grandes times de mulheres pelo mundo e a nossa seleção femini- na já ganhou inúmeras competições e copas, mas a repercussão de suas vitórias é muito pouca,. O país do futebol praticamente não conhece e nem tem intimidade com sua seleção de jogadoras fantásticas. Mas essa exclusão não vem de hoje. A ideia de que o esporte não é feito para a mulher vem desde a antiguidade, elas eram proibidas até de verem os jogos olímpicos e se fossem pegas assistindo poderiam até ser condenadas à morte. Já no início das Olimpíadas da era moderna em 1896 as mulheres ainda não participavam. Não admitindo isso, Stamata Revithi realizou a Maratona do lado de fora do estádio e foi melhor no resultado do que muitos homens, mas não foi reconhecida como participante. Depois de várias tentativas, em 1922, após a criação da Federação Esportiva Feminina Internacional, aconteceu a primeira Olimpíada Feminina. Em 1932 o enorme sucesso de público dos Jogos Femininos chamou a atenção do COI e em 1936 considerou-as oficialmente como atletas olímpicas, mas foi somente em 2012 que elas puderam participar de todas as modalidades olímpicas. Foto: Mulheres competindo nas Olimpíadas da era moderna. V IDEOGAMES : Desvendar os mistérios de um planeta desconhecido, correr a mais de 200 km por hora em pistas radicais, construir mundos inteiros, liderar um exército, ser mestre em artes marciais ou simplesmente montar quebra- cabeças virtualmente, são algu- mas das variadas opções que encontramos no universo dos jogos eletrônicos. Esse universo encantador tem atraído cada vez mais pessoas de todas as idades como forma de diversão e aprendizado, mas também tem levantado questões sobre malefícios e benefícios que eles podem causar. É claro que tudo o que é feito em excesso é prejudicial a nós, mas pesquisas recentes têm mostrado que videogames são uma atividade saudável para a maioria das pessoas. Exemplo disso é a pesquisa feita por pesquisadores da Facul- dade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), e da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) que teve seus resultados publicados Foto: Seleção Brasileira de futebol feminino. A situação no Brasil não foi nada dife- rente. Em 1932, Maria Lenk foi a primeira brasileira a ir pra as Olímpiadas, e mesmo sendo a única mulher da delegação, en- frentou o preconceito e conseguiu quebrar o recorde mundial de natação em 200m e 400m, mostrando o valor feminino. A partir daí a participação das mulheres começou a crescer de forma lenta até che- gar a quase 50% da delegação Brasileira na última Olimpíada. Ainda há muito para ser conquistado, mas o caminho que foi aberto pelas pri- meiras esportistas tem sido defendido cada dia mais, apesar de todas as dificul- dades. Redatores: alunos do grupo de estudos de Português do 6º ano A D A D I V E R S Ã O À T R A TA M E N T O S D E S A Ú D E na revista da Associação de Neurologia Cog- nitiva e do Comportamento. O estudo verificou que após a utilização dos jogos , em um programa municipal da ci- ção de Parkinson, além de serem educativos e incentivar a atividade física. Exemplos desses jogos são o “Squire Quest”, feito para incenti- var a alimentação saudável e o console Wii, da Nintendo, que aju- dou na recuperação dos movimen- tos depois de acidentes vasculares cerebrais e melhoraram também o equilíbrio de pacientes com Parkin- son. Um ponto importante é que o fator diversão é aliado fundamen- tal , permitindo sucessos em todos esses tratamentos. Foto: Idoso com jogo eletrônico. dade de São Caetano do sul, que tem alto índice de população de idade mais avançada, os idosos mostraram uma ampliação na linguagem, na memória e melhora no humor. Além disso, outra pesquisa publi- cada no exterior na revista “Science Translational Medicine” mostra que vários tipos de jogos eletrônicos têm resultados em tratamentos que vão desde a alimentação até a recupera- Redatores: alunos do grupo de estudos de Português do 7º ano A