Jornal do Clube de Engenharia 596 (Novembro de 2018) | Page 8

www.clubedeengenharia.org.br SOCIAL Cesgranrio: 45 anos de história dedicados à educação A Fundação Cesgranrio, que comemora 45 anos em 2018, foi a homenageada do Almoço de Confraternização do mês de outubro no Clube de Engenharia, com a presença de seu presidente e fundador Carlos Alberto Serpa de Oliveira. Entre outros feitos no campo da educação, a Cesgranrio foi responsável pela unificação das provas de vestibular e promotora do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Ao homenagear a Cesgranrio, o presidente Pedro Celestino abordou a tentativa do governo federal de alterar as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Engenharia, considerando o resultado desastroso da decisão em caso de êxito. “Não adianta termos uma Fundação Cesgranrio, que qualifica estudantes para o ingresso em escolas de engenharia, se o que se propõe é amesquinhar o curso, reduzir a sua carga horária, permitir que se formem engenheiros em cursos a distância, deteriorando ainda mais a qualidade do ensino”, afirmou. Engenheiro por formação, Carlos Serpa comentou a aplicação do pensamento estratégico para planejamento de longo prazo: “Nós engenheiros aprendemos “A educação é uma engenharia de homens e mulheres, construindo o futuro do nosso país.” Carlos Alberto Serpa a raciocinar estrategicamente, a aplicar nossos conhecimentos para a solução de problemas e realização de projetos visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas. A educação é uma engenharia de homens e mulheres, construindo o futuro do nosso país”. Na ocasião, Celestino e Serpa homenagearam outro fundador da Cesgranrio, Heitor Gurgulino de Souza, presente à mesa de homenagem. Ex-reitor da Universidade das Nações Unidas e da Universidade de São Carlos, Gurgulino era diretor do ensino superior do MEC na década de 1970 e autorizou a criação da Fundação Cesgranrio. Além de Celestino, Serpa e Gurgulino, também compuseram a mesa de homenagem do evento o professor Ruy Garcia Marques, reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); a professora Maria Georgina Muniz Washington, vice-reitora da UERJ; Walter Issamu Suemitsu, decano do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Francis Bogossian, ex-presidente do Clube e presidente da Academia Nacional de Engenharia (ANE); e Paulo Alcântara Gomes, ex-reitor da UFRJ e conselheiro do Clube. Os aniversariantes do mês de outubro homenageados, entre os sócios, foram Eliana Griner, Eliane Alves da Silva, Marcio de Queiroz Ribeiro, Mariano de Oliveira Moreira, Lidinei Sergio Mesquita Neri, Luiz Rodolfo de Aragão Ortiz, Marcio Paes Leme, Newton de Oliveira Carvalho, Nilo Ruy Corrêa e Nelson Meirim Coutinho. Dentre os funcionários, receberam homenagem Fernando Ribeiro, Margareth Vigneron Cariello, Nelson Neves da Silva e Maria Salete Borges. O Almoço Mensal de Confraterni- zação é promovido pela Diretoria de Atividades Sociais do Clube de Engenharia. Faça seu evento ou alugue espaços para aulas, treinamentos e reuniões no melhor ponto do centro do Rio de Janeiro Clube de Engenharia Av. Rio Branco, 124 - Centro - Rio de Janeiro Tel.: (21) 2178-9220 / 2178-9200 www.clubedeengenharia.org.br 8 Racismo no cinema Novembro, mês de celebrar a Proclamação da República; 30 anos da Constituição e o Dia da Consciência Negra. O Cine Vídeo do Clube de Engenharia aproveitou o mês que homenageia Zumbi dos Palmares para apresentar filmes que abordam a discriminação racial. Faça a coisa certa (1989), de Spike Lee, trouxe a trama de um comerciante em Nova York questionado por decorar o espaço com fotos de ídolos ítalo- americanos das áreas do esporte e do cinema. O motivo: sua freguesia, do Brooklyn, é predominantemente negra e latina. Romance inter-racial é o tema de Adivinha quem vem para jantar (1968), do diretor Stanley Kramer: um casal se choca ao saber que a filha, branca, está noiva de um jovem negro; por mais que tentem encontrar defeitos no futuro genro, só descobrem qualidades. Finalmente, Acorrentados, também de Stanley Kramer (1958), conta a história de dois prisioneiros que se odeiam, mas ao sofrerem um acidente de ônibus a caminho do presídio conseguem fugir acorrentados e são obrigados a superar seus preconceitos. A exibição gratuita de filmes no 19º andar do Clube às terças-feiras é promovida pela Diretoria de Atividades Culturais.