Jornal Digital AFAC - Edição 30 Edição 32- | Page 10

Novo cargueiro da FAB, maior avião produzido na América Latina, está pronto para voar Do bico até a cauda são 35 metros. Da ponta de uma asa até a outra, também. Na cidade de Gavião Peixoto, interior de São Paulo, fica a fábrica do cargueiro KC 390, aeronave criada pela Embraer, sob encomenda da Força Aérea Brasileira. Depois de dez anos de desenvolvimento, a primeira unidade será entregue esta semana. Desde o primeiro voo do cargueiro até agora, já se passaram quatro anos de testes. Uma das etapas mais importantes e difíceis nesse processo foi o reabastecimento durante o voo. https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2019/09/01/novo-cargueiro-da-fab-maior-aviao-produzido-na-america-latina-esta-pronto-para-voar.ghtml?utm_campaign=aeroclipping_- _2_de_setembro_de_2019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station Boeing oferece o Apache no programa de helicóptero de reconhecimento armado da Austrália A Boeing ofereceu o AH-64E Apache à Austrália na busca de uma nova plataforma de helicóptero de reconhecimento armado para o Exército Australiano.O governo australiano está analisando a compra de 29 helicópteros que atingiriam a capacidade operacional total até 2029. Também está buscando a disponibilidade da capacidade industrial local para sustentar a frota. A aeronave escolhida substituiria a atual frota de helicópteros Eurocopter Tiger atualmente em uso pelo país.O Apache, operado atualmente pelos Estados Unidos e 15 outros países, registrou mais de 4,5 milhões de horas de vôo apenas com o Exército dos EUA. Atualmente, existem 1.180 Apaches em serviço.A Austrália não apenas se beneficiaria das capacidades da missão do AH-64, mas também desfrutaria de suas vantagens tecnológicas e estratégicas contra aeronaves adversas; uma rede global de peças e suprimentos e uma equipe doméstica de treinamento, suporte e manutenção. As operações da Boeing na Austrália atualmente suportam o C-17 Globemaster III, as aeronaves de alerta aérea antecipado e controle E-7 Wedgetail e outros sistemas, ajudando a aumentar a indústria e a base de suprimentos e aeroespacial dentro da Austrália. http://www.cavok.com.br/blog/boeing-oferece-o-apache-no-programa-de-helicoptero-de-reconhecimento-armado-da-australia/ A força aérea da Argentina vai aposentar o IA-58 Pucará A força aérea da Argentina vai aposentar o IA-58 Pucará, sua principal aeronave de ataque leve. O modelo que completou 50 anos em agosto, deixará o serviço ativo após as 20 unidades ainda operacionais atingirem o número máximo de horas previstas para célula e assento ejetável.A aeronave foi desenvolvida pela Fábrica Militar de Aviones (FMA) em meados da década de 1960, quando o fabricante se destacava como um dos únicos com capacidade de produzir aeronaves avançadas no hemisfério sul. O primeiro voo do protótipo AX-2 ocorreu 20 de agosto de 1969, coincidentemente quase simultaneamente a criação da Embraer.O primeiro protótipo foi equipado com dois motores turbo-hélices Garrett TPE331I/U-303 de 904 shp, enquanto o segundo protótipo recebeu os motores Turbomeca Astazou XVIG de 978 shp, que acabaram sendo adotados pelos modelos de série.A aeronave foi equipada com dois canhões de 20 mm Hispano-Suiza HS.804 e quatro metralhadoras 7.62 mm FN Browning, além de contar com três pontos duros, um central com capacidade para até 1.000 kg de armamento e dois pilones sob asa asas para 500 kg, cada.Ainda que bastante limitado para uma guerra moderna, o Pucará se destacava por sua performance, podendo atingir 270 nós (430 km/h) de velocidade de cruzeiro e raio de ação em combate de 190 nm (350 km). https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/argentina-aposenta-seu-principal-aviao-de-ataque_4570.html Embraer diz que há espaço no mercado para aviões de 50 lugares De acordo com diversas publicações no Brasil e no exterior, a Embraer estaria estudando um avião comercial na faixa de 50 assentos, substituindo assim a família ERJ-145, lançada em meados dos anos 1990.A informação foi obtida durante a Boyd Group International Aviation Forecast Summit, que ocorreu em Las Vegas, entre os dias 25 e 27 de agosto. Na ocasião Victor Vieira, diretor de estratégia de mercado da Embraer, disse que existe uma oportunidade na faixa dos 50 lugares, sem confirmar a existência de projetos em andamento. Oficialmente a Embraer nega estar trabalhando em qualquer novo programa de aviação comercial. “Não há nenhum estudo ou desenvolvimento de avião de 50 assentos na Embraerneste momento”, afirmou a fabricante, em resposta a questão solicitada por AERO Magazine. Todavia, o segmento regional na faixa de 50 assentos poderá ser em breve um dos mais cobiçados pela indústria. As principais companhias aéreas norte-americanas operam uma frota combinada que supera as 1.100 aeronaves com capacidade para 50 passageiros e alcance de 2.000 nm (3.700 km), mas que se aproximam dos 20 anos em serviço. Os líderes no segmento foram as famílias CRJ e ERJ, da Bombardier e Embraer, respectivamente. Recentemente a Bombardier vendeu a divisão CRJ para a Mitsubishi Heavy Industries (MHI), em um acordo de US$ 500 milhões, afastando definitivamente a fabricante canadense da aviação comercial. Meses antes a Bombardier já havia negociado o programa CSeries com a Airbus, enquanto a família de turbo-hélices Q Series foi vendida para a também canadense Viking Air. https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/embraer-diz-que-existe-mercado-para-aviao-de-50-assentos_4569.html?utm_campaign=aeroclipping_- _3_de_setembro_de_2019&utm_medium=email&utm_source=RD+Station