Goiânia, Março / Abril de 2018
VAMOS FAZER UMA PAUSA PARA REAVALIAR?
E se EDISON e BEETHOVEN
tivessem sido abortados?
Thomas Alva Edison, considerado o maior inven-
tor dos tempos modernos, que proporcionou à humani-
dade a luz elétrica, o gramofone e mais de mil criações
de notável utilização prática, era o nono filho de um
casal. Se, por excesso de filhos, seus pais o tivessem
abortado - e Deus o permitisse -, o conforto humano
atual poderia ser bem menos generoso.
O “Be Alert to Spiritual Danger”, do Institute in
Basic Youth Conflicts, fez o seguinte registro:
“Certo professor, querendo provar a seus alunos
quão falho pode ser o raciocínio humano, propôs à sua
classe a seguinte situação:
- Baseados nas circunstância que mencionarei a
seguir, que conselho dariam a uma senhora, grávida do
quinto filho? O marido sofre de sífilis; ela, de tubercu-
lose. Seu primeiro filho nasceu cego. O segundo mor-
reu. O terceiro nasceu surdo e o quarto é tuberculoso.
Ela está pensando seriamente em abortar a quinta
gravidez. Que caminho a aconselhariam tomar?
Com base nos dados levantados, a maioria dos
alunos optou pelo aborto, como a melhor alternativa.
O professor, então, disse à classe:
- Se vocês disseram “sim” à hipótese de aborto,
acabaram de matar Ludwig van Beethoven, um dos
maiores compositores e musicistas de todas as
épocas”.
Jávier Godinho
CREIA
Creia, a tempestade vai passar,
Sem atropelos, sem revidar,
O fogo do ódio não tem poder;
Tem força viva o sorriso,
O perdão, quando for preciso,
Paciência e amor, para vencer.
Creia, pode mais que a tempestade,
Que o ódio bruto, a bondade,
A mão bondosa, para servir;
Pode, muito mais que o canhão,
O sorrir bondoso, o perdão,
No jardim da vida, o existir.
Creia, vale a pena acreditar,
Na existência do amor, amar,
E praticar o BEM, servindo;
Dormir e despertar, cada dia,
Crendo na PAZ e na alegria,
Confiante, alegre, sorrindo.
Esse Capelli
CACIQUES “SELVAGENS”
Conta o professor Mário Sérgio Cortella, no livro
“Qual é a Tua Obra”, que quando foi Secretário de
Educação do Município de São Paulo, teve a oportun-
dade, em 1974, de levar dois caciques da nação
Xavante para conhecer a metrópole paulistana. Era a
primeira vez que eles visitavam uma cidade grande e,
como era de se esperar ficaram boquiabertos quando
viram a Avenida Paulista e, principalmente, quando
andaram de metrô, que naquela oportunidade acabava
de ser inaugurado. Nunca tinham visto nada mais
veloz. Foram levados ao shopping center e ali eles co-
meçaram a estranhar a nossa “civilização”, flechando
o professor Cortella com interrogações. “Porque tanto
espelho”? Porque num mundo cheio de gente, o ho-
mem da cidade gosta de se ver em vez de ver o outro”?
“Se você está com você o tempo todo, por que ia
querer se ver tanto”? Não conseguiam entender.
Mas o melhor estava por vir. Foram levados ao
Mercado Municipal. Ficaram pasmos, nunca tinham
visto tanta comida reunida. Pilhas de alface, tomates,
cenoura, laranja etc. De repente um índio cutuca o
outro e os dois se voltam para o anfitrião, apontando
no chão um menino negro, pegando alface pisada,
tomate estragado, batata com parte apodrecida, colo-
cando tudo num saquinho. Indignados os caciques
travaram o seguinte diálogo com o professor:
“ — O que ele está fazendo?
— Ué, ele está pegando comida.
— Eu não entendi. Por que ele está pegando
essa comida estragada aqui no chão, se tem essa pilha
de comida boa?
— É que para pegar comida dessa pilha aqui
precisa de dinheiro.
— E ele não tem dinheiro?
— Não tem.
— Por que não tem dinheiro?
— Ele não tem dinheiro porque ele é criança.
— E o pai dele tem?
— Não, o pai dele não tem.
— Não entendi. Por que você, que é grande, tem
e o pai dele, que é grande, não tem? De qual pilha você
come, dessa daqui ou a do chão?
— Dessa daqui.
— Por quê?
— Sabe o que é? É que aqui é assim”...”
Indignados, os caciques pediram para ir embora.
Não só do Mercado mas, de São Paulo. Não enten-
diam. Na aldeia, tudo que pescavam ou caçavam era
dividido. Ninguém comia nada podre.
Pois é, eles não são “civilizados”, não foram cria-
dos em nossas famílias, não frequentaram nossas igre-
jas, não alisaram os bancos de nossas escolas, por isso
não são capazes de ver essas coisas do nosso coti-
diano, como normais. Como são “selvagens”!
Adalberto Mota