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perceber que as taxas de
progresso aumentaram no
crescimento das matrículas na
educação pré-primária e na
questão da educação primária
universal. No entanto, a taxa
de permanência até o último
ano da escola primária
diminuiu em 37 países, não
não chegando a 80%, que era a
projeção de acordo com o
ritmo de crescimento dos anos
90.
O boletim mostrou que
somente 47% dos países
alcançaram
os
objetivos
estabelecidos para a educação
e os cuidados da primeira
infância, sendo que 45% estão
distantes de alcançá-los. As
falhas mais graves são na
Norte da África e na África
Subsaariana, onde somente
25% e 20% das crianças
frequentam a educação pré-
primária,
respectivamente.
Persiste
a
questão
da
mortalidade infantil, sendo que
6,3 milhões de crianças
morreram antes de completar 5
UNESCO: Saiba mais
anos em 2013. No campo da
educação primária, continua a
clara discrepância entre a
situação na África Subsaariana
e os países de outras regiões,
além das dificuldades de se
alcançar populações rurais ou
marginalizadas, como pobres,
deficientes
e
minorias
etnolinguísticas.
Embora haja um grande
progresso no campo da
educação secundária para
jovens e adultos, houve um
fracasso
em
relação
à
alfabetização de adultos. As
matrículas aumentaram 27%
no
ensino
secundário,
atingindo mais do que o dobro
na África Subsaariana. Apesar
disso, grande parcela da
juventude ainda trabalha e as
habilidades
do
ensino
secundário não são tão bem
definidas.
Os
maiores
progressos na alfabetização de
adultos se deram no norte da
África, na Ásia Central e na
Oceania.
Atualmente,
se
compreende que as
habilidades de leitura e
escrita devem ser avaliadas
como escala, e não em testes
binários nos quais indivíduos
são
avaliados
como
alfabetizados ou não.
A igualdade de gênero na
educação primária foi um dos
campos de maior sucesso do
programa. Dentre 133 países,
o número daqueles em que há
menos de 90 meninas para
cada
100
meninos
matriculados
na
escola
diminuiu de 30 para 19 nos
últimos 20 anos. Já na
educação secundária, em
2010,
93
meninas
completavam o primeiro
nível para cada 100 meninos,
em comparação com as 81
para cada 100 de 2000. Além
da gravidez precoce e do
casamento, a falta de
sensibilidade e a violência de
gênero se colocam como
algumas
das
maiores
dificuldades enfrentadas.
Duas grandes lutas do EFA
foram pelo aumento do >>>
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