INTERPRESS (Maio, 2015) | Page 13

Interpress perceber que as taxas de progresso aumentaram no crescimento das matrículas na educação pré-primária e na questão da educação primária universal. No entanto, a taxa de permanência até o último ano da escola primária diminuiu em 37 países, não não chegando a 80%, que era a projeção de acordo com o ritmo de crescimento dos anos 90. O boletim mostrou que somente 47% dos países alcançaram os objetivos estabelecidos para a educação e os cuidados da primeira infância, sendo que 45% estão distantes de alcançá-los. As falhas mais graves são na Norte da África e na África Subsaariana, onde somente 25% e 20% das crianças frequentam a educação pré- primária, respectivamente. Persiste a questão da mortalidade infantil, sendo que 6,3 milhões de crianças morreram antes de completar 5 UNESCO: Saiba mais anos em 2013. No campo da educação primária, continua a clara discrepância entre a situação na África Subsaariana e os países de outras regiões, além das dificuldades de se alcançar populações rurais ou marginalizadas, como pobres, deficientes e minorias etnolinguísticas. Embora haja um grande progresso no campo da educação secundária para jovens e adultos, houve um fracasso em relação à alfabetização de adultos. As matrículas aumentaram 27% no ensino secundário, atingindo mais do que o dobro na África Subsaariana. Apesar disso, grande parcela da juventude ainda trabalha e as habilidades do ensino secundário não são tão bem definidas. Os maiores progressos na alfabetização de adultos se deram no norte da África, na Ásia Central e na Oceania. Atualmente, se compreende que as habilidades de leitura e escrita devem ser avaliadas como escala, e não em testes binários nos quais indivíduos são avaliados como alfabetizados ou não. A igualdade de gênero na educação primária foi um dos campos de maior sucesso do programa. Dentre 133 países, o número daqueles em que há menos de 90 meninas para cada 100 meninos matriculados na escola diminuiu de 30 para 19 nos últimos 20 anos. Já na educação secundária, em 2010, 93 meninas completavam o primeiro nível para cada 100 meninos, em comparação com as 81 para cada 100 de 2000. Além da gravidez precoce e do casamento, a falta de sensibilidade e a violência de gênero se colocam como algumas das maiores dificuldades enfrentadas. Duas grandes lutas do EFA foram pelo aumento do >>> 13