INTERPRESS (Junho, 2019) | Page 29

O Novo Jornalismo atrai cada vez mais jor- nalistas e leitores por propiciar uma ampla varie- dade temática e, sobretudo, apresentar com mais profundidade os fatos. Em uma época na qual as Fakes News estão tomando o lugar da veracida- de jornalística, e as matérias estão cada vez mais sensacionalistas, essa modalidade se mostra cada vez mais necessária para o público que almeja en- contrar a verdade em narrativas onde a impesso- alidade e distorção dos fatos não estão presentes. E para você que se interessou, abaixo encon- tra-se uma lista de sugestões, além dos já citados no texto, que ilustram bem esse estilo de literatura: 5° Rota 66, por Caco Barcellos. O autor do li- vro, conhecido pela audácia e meticulosida- de, conta a história do “esquadrão da morte oficial”, a ROTA, criado em São Paulo e res- ponsável pela morte de centenas de pessoas. 6° Revista Piauí: Esse tópico, diferen- te dos outros, não é sobre um livro e sim sobre uma revista. A Piauí é uma revis- ta mensal impressa pela editora Abril e idealizada por João Moreira Salles. 1° O pior dos crimes: A história do assassinato de Isabella Nardoni, por Rogério Pagnan. Esse livro-jornalístico conta a história de Isabella, uma menina de 5 anos, que teve a vida interrom- pida após ser jogada da janela do sexto andar do apartamento de seu assassino, o próprio pai . 2° Richthofen: O assassinato dos pais de Su- zane, por Roger Franchini. Neste livro, acom- panhamos o caso da estudante Suzane Rich- thofen, acusada de colaborar no o assassinato de seus pais junto com o namorado e o sogro . 3° Todo dia a mesma noite: A história não con- tada da Boate Kiss, por Daniela Arbex. A du- plamente premiada pelo prêmio Jabuti, Daniela Arbex, conta sobre a tragédia dos eventos da ma- drugada do dia 27 de janeiro de 2013, onde 242 vidas foram roubadas da cidade de Santa Maria. 4° Indefensável: o goleiro Bruno e a história da morte de Eliza Samudio, por Leslie Leitão, Paula Sarapu e Paulo Carvalho. Aqui, acompanhamos o caso de sequestro e assassinato da modelo Eliza Samudio. O livro é descrito por alguns como ten- do ritmo frenético e nenhum escape de palavras. 29