inLocus inLocus Jun. 2013 | Page 33

hannan Eco-92 do Rio de Janeiro. Desde então, diversos autores têm produzido cenários futuros baseados em sua crença em que políticas ambientais sólidas são cruciais à sobrevivência da humanidade. Dentre estes estão Natural Capitalism: Creating the Next Industrial Revolution (1999) por Paul Hawken, Amory Lovins, e. Hunter Lovins e Eco-Economy: Building an Economy for the Earth (2001) de Lester R. Brown. Opondo a posição ambiental contra as predominantes suposições da economia, Brown estabeleceu que: “economistas veem o ambiente como um subgrupo da economia. Ecologistas, por outro lado, veem a economia como um subgrupo do ambiente”. A comunidade de design, como um todo, não adotou a sustentabilidade como núcleo de seu etos, mas muitos designers sim. O desenvolvimento adicional de uma programação de sustentabilidade se beneficiaria da atenção para com o futuro em duas formas: na antecipação de novos m-teriais e processos que permitirão um design mais sustentável, e na avaliação das consequências de práticas não-sustentáveis. Os métodos de previsão receberam um forte empurrão da análise de sistemas nos anos 60, um modelo de abordagem matemática para a anticipação de comportamento de grandes sistemas. Uma das aplicações mais efetivas desta abordagem, que combina análise de sistemas com pesquisa histórica, foi o estudo de 1997 de Herman Kahn e Anthony Wiener, “The Year 2000: A Framework for Speculation on the Next Thirty-Three Years”. Kahn já tivera ganho notoriedade mundial pelo seu livro de 1961 sobre situações nucleares, “On Thermonuclear War”. Os ambientalistas fornecem argumentos convincentes a favor de mudanças, e consequentemente criaram impressionantes incursões nas políticas e práticas de nações individuais e organizações sociais cíveis. Sustentabilidade, que denota bem-estar tanto social quanto ambiental, está também na agenda social como um componente integrar da política das Nações Unidas. Lester Brown, na minha opinião, está correto em caracterizar a economia como um subgrupo do meio ambiente, assim como Tomás Maldonado definiu o meio ambiente humano como um subsistema interno