hannan
Eco-92 do Rio de Janeiro. Desde então, diversos autores têm produzido cenários futuros
baseados em sua crença em que políticas
ambientais sólidas são cruciais à sobrevivência
da humanidade. Dentre estes estão Natural
Capitalism: Creating the Next Industrial
Revolution (1999) por Paul Hawken, Amory
Lovins, e. Hunter Lovins e Eco-Economy: Building an Economy for the Earth (2001) de Lester R.
Brown. Opondo a posição ambiental contra as
predominantes suposições da economia, Brown
estabeleceu que: “economistas veem o ambiente como um subgrupo da economia.
Ecologistas, por outro lado, veem a economia
como um subgrupo do ambiente”.
A comunidade de design,
como um todo, não adotou a
sustentabilidade como núcleo
de seu etos, mas muitos
designers sim. O desenvolvimento adicional de uma programação de sustentabilidade
se beneficiaria da atenção
para com o futuro em duas
formas: na antecipação de
novos m-teriais e processos
que permitirão um design mais
sustentável, e na avaliação das
consequências de práticas
não-sustentáveis. Os métodos
de previsão receberam um
forte empurrão da análise de
sistemas nos anos 60, um modelo de abordagem matemática
para a anticipação de comportamento de grandes sistemas.
Uma das aplicações mais
efetivas desta abordagem, que
combina análise de sistemas
com pesquisa histórica, foi o
estudo de 1997 de Herman
Kahn e Anthony Wiener, “The
Year 2000: A Framework for
Speculation on the Next Thirty-Three Years”. Kahn já tivera
ganho notoriedade mundial
pelo seu livro de 1961 sobre
situações nucleares, “On Thermonuclear War”.
Os ambientalistas fornecem argumentos convincentes a favor de mudanças, e consequentemente criaram impressionantes incursões
nas políticas e práticas de nações individuais e
organizações sociais cíveis.
Sustentabilidade, que denota bem-estar tanto social quanto ambiental, está também na
agenda social como um componente integrar
da política das Nações Unidas. Lester Brown,
na minha opinião, está correto em caracterizar
a economia como um subgrupo do meio ambiente, assim como Tomás Maldonado definiu o
meio ambiente humano como um subsistema
interno