Hoje, praticantes de tal técnica
competem com visionários especulativos para gerar cenários
para ação futura. Esses cenários abrangem bastante em
topico como também em estilo
retórico. Alguns são especulativos, outros prescritivos.
Alguns focam em geopolítica,
enquanto outros enfatizam
a tecnologia. Como então
alguém entende tais cenários
para criar um plano de ação
individual ou coletivo? Para
tal seria necessário levar em
conta as várias esferas de atividade que constituem o mundo
social. Isso significa cuidadosamente analisar as metodologias
que previsores adotam para
prever eventos futuros dentro
de suas próprias esferas de
conhecimento e interesse.
Talvez o campo mais volátil da
atividade humana, e o que
é mais difícil fazer previsões, é
relações internacionais.
Para criar políticas para ação
futura, teóricos nesse campo
desenvolvem modelos geopolíticos de como se comportar uns com os outros.
Henry Kissinger, por exemplo,
introduziu a teoria Européia
de realpolitik para a política
estrangeira Americana durante
a Guerra Fria, com resultados
que abrangem desde détente
com a União Soviética até
a cospiração com os ditadores
da América Latina. Hoje, geopolítica permanece dividida
entre teóricos com pontos de
vistas mundiais competitivos.
Em 1992, Francis Fukuyama
escreveu “O fim da história e
o último homem”, no qual ele
previu a adoção universal da
democracia liberal. Re-conhecendo que muitas nações
ainda tinham que instituir esse
sistema político, Fukuyama
considerou eles serem temporariamente fora da história,
esperando para perceber que
a democracia liberal era o
objetivo do envolvimento
político. O otimismo baseado no esclarecimento de
Fukuyama foi oposto em 1996
por Saumel P. Huntington, que
previu um “conflito de civilizações” em seu livro “O conflito de civilizações e a recriação
da ordem mundial”.
“Talvez o campo mais volátil
da atividade humana, e o que é
mais difícil fazer previsões, é
relações internacionais.”
Para Huntington, cujo subtexto foi uma convocação para
reafirmar os valores do Ocidente na frente ao seu declínio econômico, as diferenças
entre nações não foram uma
consequência política, como
Kissinger assume, mas sim uma
questão de cultura.
O sistema de mundo de
Huntington compõe grandes
agregações de nações culturalmente compatíveis que
freque