inLocus inLocus Jun. 2013 | Page 29

e falaram sobre a cultura del progetto, ou “cultura de projeto”. Maldonado veementemente articulou sua posição no influente livro de 1970 La Speranza Progettuale que fora traduzido para o inglês dois anos depois como Design, Nature and Revolution: Toward a Critical Ecology. Como tema foco, Maldonado focou no “ambiente humano”, que caracterizou como “um dos muitos subsistemas que compõem o vasto sistema ecológico da natureza”. Seguindo um modelo da teoria de sistemas, ele clamou que dentre subsistemas, “apenas o nosso possui hoje a capacidade virtual e real de provocar perturbações substanciais - ou seja irreversíveis - no equilíbrio de outros subsistemas”.Designers são cúmplices neste processo, mas Maldonado levanta a questão de como seus papéis podem mudar. O ímpeto para seu livro foi a urgência que sentiu a combater a rápida degradação do ambiente e, ainda que tenha reconhecido que a ação de design autônoma seja difícil em qualquer sistema social, urgiu por um esforço substancial da parte do designer para fazer seu papel em um processo de mudança social. Maldonado enfatizou a autonomia, reconhecendo-a como um estado difícil de conquistar. Entretanto, ele fez o argumento Sartreano de que “independentemente da situação, o designer deve agir, ele deve definitivamente abandonar a ‘sala de espera’ em que foi forçado a permanecer até agora. E ele deve agir mesmo que ele não saiba se no fim a autonomia não se provará ser uma ilusão”. Na verdad