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informação através de “dígitos”, signos
abstratos e convencionados - no caso,
algarismos.Esse conceito de leitura digital x
analógica (homogênea, por meio do apenas
do alfabeto, x heterogênea, isto é, por meio
de formas, cores, símbolos, e também do
alfabeto) pode ser estendido a qualquer área da
Comunicação Visual.
Muitas informações de inte-resse público
perdem eficácia porque são “digitais” e não
“analógicas” (nesse sentido da leitura, não da
tecnologia, repito). A bula de remédio é um
exemplo clássico. São produzidas em função
dos interesses do emissor da informação
(laboratório fa-bricante do remédio) e
não do receptor (paciente - só podia ter esse
nome!), sendo visualmente “planas” (chatas),
nada analógicas, e muito pouco comunicativas.
Um bom exemplo oposto, de informação
analógica útil e disseminada, é a Sinalização
de Trânsito, uma das primeiras manifestações
do Design de Informação no mundo,