• Também podem desenvolver uma ação mais integral, coordenando diferentes tipos de serviços para satisfazer as
demandas sociais.
• A partir do nível local, pode-se organizar o voluntariado e
provocar uma resposta social mais ampla às necessidades
sociais.
• A partir dos governos locais, é mais fácil coordenar a assistência social financiada com recursos públicos e privados.
As vantagens comparativas dos governos locais nos serviços
assistenciais são facilmente estendidas ao conjunto dos serviços
voltados para o bem-estar social. Todas as vantagens observadas têm um denominador comum: a proximidade. Porém,
como já apontado, não se trata de uma proximidade física – a
menor distância da cidadania, que a torna mais acessível –, mas
da proximidade que permite um maior conhecimento das relações entre as pessoas e as comunidades, com o seu ambiente
social e territorial.
A prefeitura como organizador coletivo
A sociedade do conhecimento ou sociedade em rede torna
irrelevante a proximidade física dos governos locais, uma vez
que as tecnologias da informação tornam acessíveis qualquer
administração a partir de qualquer lugar do mundo. Em troca,
reforça até o mais alto grau a proximidade relacional, porque o
fundamental é a organização e gestão de redes de atores. As
tecnologias da informação incidem na produção de valor, se
existe uma organização em rede que permita maximizar suas
possibilidades. Neste sentido, entender a prefeitura como o
principal organizador coletivo das redes sociais é o que possibilita seu papel de governo protagonista na sociedade em rede.
O Informe Griffiths é um exemplo de que, já no modo gerencial, a prefeitura poderia ter tido um papel mais importante na
Governança Democrática: Construção coletiva do desenvolvimento das cidades
209