Fluir nº 1 - setembro 2018 | Page 29

Fluir nº1 - Renascimentos - 2018 Coelho (Deus-Dará), o romance de estreia de Isabela Figueiredo (A Gorda), Helder G. Cancela (Impunidade, final de 2014), Joana Bértholo (Inventário do Pó), Valter Hugo Mãe (Desumanização), Cristina Drios (Adoração), Valério Romão (Da Família), Alexandre Andrade (Benoni, O Leão de Belfort), António Tavares (O Coro dos Defuntos), João Ricardo Pedro (Um Postal de Detroit), Cristina Muller (Uma Senhora Nunca) e outros. 3. NOMES FIRMADOS Com nome firmado, publicaram romances os autores Possidónio Cachapa, Rui Zink, Francisco José Viegas (A Poeira que Cai sobre a Terra e Outras Histórias de Jaime Ramos), Cristina Carvalho (O Olhar e a Alma - Romance de Modiglianni), Helena Vasconcelos, de cariz feminista (Não Há Tantos Homens Ricos como Mulheres Bonitas Que os Mereçam), Mónica Baldaque (A Raiz Vermelha do Amor), Carlos Vale Ferraz (A Estrada dos Silêncios), Domingos Lobo (O Largo da Mutamba), José-Alberto Marques (Narrativylírica), Patrícia Reis-Maria Manuel Viana (A Gramática do Medo), Ana Teresa Pereira (Neverless, A Casa das Sombras e Outras Histórias, Karen), Maria Teresa Horta (Meninas, final de 2014), Ana Cristina Silva (A Noite não é Eterna), Manuel Dias Duarte (O Primo Bazilio ou os dissolutos absolvidos), Ernesto Rpdrigues (Uma Bondade Perfeita), e outros. Se os autores emergidos nas décadas de 70 e 80 escrevem no horizonte mental e ideológico aberto pelo 25 de Abril (temas principais: Guerra Colonial, Estado Novo, Fim do Império, Liberdade, adaptação de Portugal aos costumes europeus…), os novíssimos autores escrevem segundo um cosmopolitismo europeísta abordando temas e sentidos novos (questões de género, precariedade laboral, nova família e desagregação da família clássica, vivência nocturna em bairros urbanos, violência individual, alterações climáticas…), ou, dito de outro modo, a nova geração literária escreve para um autor global, criando personagens europeias e pós-imperiais. 29