Fluir nº1 - Renascimentos - 2018
Coelho (Deus-Dará), o romance de estreia de Isabela
Figueiredo (A Gorda), Helder G. Cancela (Impunidade,
final de 2014), Joana Bértholo (Inventário do Pó),
Valter Hugo Mãe (Desumanização), Cristina Drios
(Adoração), Valério Romão (Da Família), Alexandre
Andrade (Benoni, O Leão de Belfort), António Tavares
(O Coro dos Defuntos), João Ricardo Pedro (Um
Postal de Detroit), Cristina Muller (Uma Senhora
Nunca) e outros.
3. NOMES FIRMADOS
Com nome firmado, publicaram romances os autores
Possidónio Cachapa, Rui Zink, Francisco José Viegas
(A Poeira que Cai sobre a Terra e Outras Histórias de
Jaime Ramos), Cristina Carvalho (O Olhar e a Alma -
Romance de Modiglianni), Helena Vasconcelos, de cariz
feminista (Não Há Tantos Homens Ricos como
Mulheres Bonitas Que os Mereçam), Mónica Baldaque
(A Raiz Vermelha do Amor), Carlos Vale Ferraz (A
Estrada dos Silêncios), Domingos Lobo (O Largo da
Mutamba), José-Alberto Marques (Narrativylírica),
Patrícia Reis-Maria Manuel Viana (A Gramática do
Medo), Ana Teresa Pereira (Neverless, A Casa das
Sombras e Outras Histórias, Karen), Maria Teresa
Horta (Meninas, final de 2014), Ana Cristina Silva (A
Noite não é Eterna), Manuel Dias Duarte (O Primo
Bazilio ou os dissolutos absolvidos), Ernesto Rpdrigues
(Uma Bondade Perfeita), e outros.
Se os autores emergidos nas décadas de 70 e 80
escrevem no horizonte mental e ideológico aberto pelo
25 de Abril (temas principais: Guerra Colonial, Estado
Novo, Fim do Império, Liberdade, adaptação de
Portugal aos costumes europeus…), os novíssimos
autores escrevem segundo um cosmopolitismo
europeísta abordando temas e sentidos novos (questões
de género, precariedade laboral, nova família e
desagregação da família clássica, vivência nocturna em
bairros urbanos, violência individual, alterações
climáticas…), ou, dito de outro modo, a nova geração
literária escreve para um autor global, criando
personagens europeias e pós-imperiais.
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