Embora oficialmente o Simbolismo tenha tido seu início na Europa, nos finais do século XIX, mais precisamente em 1881, há de se destacar que o poeta francês Charles Baudelaire é considerado precursor dessa estética, por ter publicado, em 1857, As Flores do Mal, livro que já exibe traços do movimento. Cabe ressaltar que esses traços simbolistas constantes na poesia de Baudelaire foram influenciados, por sua vez, pela leitura que este poeta fez de um poema intitulado “O corvo”, do norte americano Edgard Allan Poe.
Praticamente na mesma época começa o Simbolismo, no Brasil, em 1893, com a publicação de dois livros: Missal e Broqueis, ambos do catarinense Cruz e Sousa. Cabe ressaltar que, por aqui, o Simbolismo não teve a mesma força e influência que teve na Europa, sendo até comum, entre críticos e historiadores, afirmar-se que “o Brasil não teve momento típico para o Simbolismo, sendo essa escola literária a mais européia, dentre as que contaram com seguidores nacionais, no confronto com as demais”. Por isso, foi chamada de "produto de importação".
Na realidade, no final do século XIX, quatro tendências caminhavam paralelas, o Realismo e o Naturalismo (ambas essas manifestações, rigorosamente, no Brasil, não tiveram projeções em versos); o Parnasianismo (praticamente circunscrito à poesia), e o Simbolismo, que se estabeleceu à margem da literatura dita acadêmica da época.
Simbolismo Europeu
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Simbolismo Brasileiro