Entrecontos Agosto/18 - Número 001 entrecontos agosto 2018 numero 1 | Page 25

Espancar mal educados Matar racista Peitar todos que me afrontarem Exceções: Nada fazer com mulheres e crianças, no mais agressão verbal Comprar facas, espadas, canivetes, es letes, toucas e etc's Nome: Feliz Agora Por que: Realizar sonhos Pronto, agora, a principio foi um bom começo, restava usar da minha inteligência, cansado em casa, “- Boa noite pai, boa noite mãe!” com a roupa do corpo molhada, entrei em meu quarto, joguei a mochila no chão, rei o tênis, desmaiei na cama... Acordei, nasci novamente, agradeci a Deus por mais um dia de vida, tomei um bom banho e em seguida um bom café feito pela melhor das mães mulheres, minha mãe... Tenho visita... Depois con nuo... Lapa é um bom lugar para procurar emprego nessa maravilhosa cidade de São Paulo, usava uma camisa social preta, calça jeans acinzentada e um sapato preto e reluzente de tamanho fora a forma no qual estava engraxado, tudo no fim combinava com minha altura mediana, pele morena e grandes cabelos ondulados... - Bom dia gostaria de deixar um currículo com vocês! Disse educadamente e sorridente ao jovem da primeira agência de empregos que entrei. - Não está vendo no papel que não estamos aceitando currículos? Momentaneamente não estamos aceitando currículos devido excesso de vagas com entrevistas já marcadas! Atenciosamente Direção - Certo, desculpe! Respondi contendo minha natural ignorância e nervosismo. - As pessoas desatenciosas são as primeiras descartadas! Ouvi como resposta Não resis e retornei, com minha mada mão direita peguei a nuca do sujeito e fortemente ba três vezes sua face no balcão que nos separava, o “pobre coitado” assustado começou a chorar enquanto jorrava sangue do nariz. - Os mal educados são os primeiros que tenho confrontado! Sai de lá orgulhoso e orando para que minha lição sirva futuramente para o engomadinho prepotente não ser mais assim. Esse foi o segundo ato exercido no qual muito me sen bem, no mesmo dia exis u o terceiro, depois da cansa va entrega de currículos estava indo ao banco, não vou citar seu nome pois somente promovo o Feliz Agora e isso faço de graça e orgulhoso... Um sujei nho todo playboy saindo de seu carrão estacionado em uma vaga para idosos e deficientes... - Por favor, você acompanha algum idoso ou deficiente? Humildemente perguntei. - Vai se foder! Respondeu o riquinho. - Vou sim! Lembrei de um clássico dos vídeos games onde entre uma fase e outra exis a a possibilidade de quebrar um carro, comecei a imitar, voltei à minha infância enquanto chutava a porta do motorista, no segundo chute a porta estava amassada, no quinto a janela arrancada... O louco com tudo na minha direção perguntou se eu era louco, desviei do seu soco e ba sua cabeça no capô até ele desmaiar, subi no capô e comecei a chutar o vidro frontal, logo o arranquei... O jovenzinho desmaiado, quebrei a maioria dos seus dedos das mãos, assim iria demorar para errar novamente, arranquei o possível que dava do cambio do carro e penetrei no ânus do desmaiado, os para-brisas coloquei horizontalmente em sua boca... Que dia produ vo, antes de repousar nada melhor do que uma cerveja bem gelada, faculdade pensava se con nuaria ou não... Sabem o que fiz no dia seguinte? Saberão, nada, nada além de ficar na cama pensando nos atos que faria e bebendo cerveja, somente levantava para ir ao banheiro e pegar mais cerveja. Nessa onda de pensar e beber, lembrei que um senhor, o João da doceria já havia sido acusado umas três vezes de dar doces gratuitamente para umas crianças em troca de certos favores, pois bem, a sorte estava ao meu lado. - Bom dia jovem! Disse me o velho safado com sorriso chegando as orelhas. - Bom dia Seu João, quero uma tubaína bem gelada! Respondi com um falso sorriso Aproveitei o local vazio, assim que o velho sorridente virou-se para pegar meu pedido lhe dei uma marretada bem servida na nuca, foi o suficiente para o lixo desmaiar, fechei a doceria, “Fechado para almoço!” estava escrito, levei o velho para os fundos da sua casa, para confirmar que o lixo era lixo, vasculhei seu computador e pertences, era tudo verdade... O safado acordou, com a boca cheia de meia e fita nada podia falar, deitado em sua cama com as mãos amarradas atrás das costas, amarradas com uma calcinha, e usando apenas um fraldão, o calo na nuca estava enorme, achei exagero da minha marretada, pois por enquanto desejava o velho vivo... Certo, nem havia começado e o velho já chorava feito uma criança, fez tantas maldades com estas e ainda desejava imitá-las... Apenas havia arrancado todas suas unhas e jogado sal, chega de enrolação, comecei realmente a efetuar a tortura, arranquei o fraldão todo cagado expressando medo e introduzi diversas vezes no cu cagado um pirulit o grande e cilíndrico, cansado resolvi deixar de vez no velho o pirulito... Com uma faca bem afiada achada em sua cozinha, abri sua barriga e entupi de diversos doces, estava aloprado e sem mais ideias, fui até seu lindo quintal e deixei o velho agonizado em cima de um grande formigueiro, antes de ir embora graças a Deus o safado ainda estava vivo, adorei ver sua face clamando por misericórdia. Até pensei em usar luvas e touca, mas pensei, ele não é rico e estamos em São Paulo e não no “grande” Estados Unidos, logo foda-se ter digitais ou não... O dia prome a... Não sabia se estava sendo um assassino em série ou um herói, ao meu ver os dois, era eu o Feliz Agora. 25