CONTO de moíses lobo
O INFELIZ
Feliz era quando nha liberdade para soltar minha fera, vocês bem sabem do que estou falando, aquela força sen da acompanhada de pesos nos pulmões, onde tudo desejado se chama destruição... Agora me encontro aqui, tudo é sem graça, no entanto confesso, o erro foi todo meu, por sorte só sabem de um dos meus muitos afazeres feitos, dessa forma mais cedo saio, angus a para esse dia chegar, pois aqui a ro na é chata, incomoda...
Tudo começou 1 ano atrás, voltando da faculdade, frio como agora, cansado, noite, ônibus pego, enfim, apenas desejava cochilar no caminho que dura quase 2 horas... Ônibus quase vazio, contando comigo sentado no banco da frente, mais cobrador e motorista, haviam mais três passageiros no fundão; Sortudo que sou não conseguia dormir, fica di cil exercer o mesmo quando três quase moleques acendem um baseado e escutam seus funk ' s no celular sem fones de ouvidos; Como de costume uma situação já repe da inúmeras vezes em outras ocasiões, pois bem, inexplicavelmente me surgiu a vontade de somente dessa vez fazer diferente, ao invés de assis r tudo como de costume sendo um mero espectador, decidi baixar minha touca preta até cobrir meu queixo, com as mãos mesmo fiz dois furos para enxergar o que decidi fazer, abri minha mochila, peguei três canetas, coloquei na mão direita como uma espécie de soco inglês e me levantei em direção aos sujeitos; Lembro até da música ambiente:“ Late, late, late que eu tô passando...”, mas o não lembrado que é fundamental é se as canetas estavam destampadas ou não, um dos três estava de pé em meio ao corredor e gargalhou ao me ver da forma descrita anteriormente, ao menos ele morreu sorrindo, acho!
Dei três socos em seu pescoço, sangue jorrou em minha direção, o liquido vermelho e quente escorrendo em
minha mão foi uma sensação surpreendente, resolvi repe r com os outros dois paralisados pela morte do seu amigo, mais essa paralisação durou pouco, segundos depois ambos acompanharam o primeiro, em um precisei de sete furos no pescoço para acabar com tudo, já o outro não lutou muito, talvez pelo susto, apenas duas canetadas foram suficientes para sua eterna queda... O cobrador e o motorista pararam o ônibus;- Só um instante senhores! Disse enquanto pegava minha mochila e nesta pegava meu caderno, usando minha mão esquerda e uma das canetas usadas em minha salvação escrevi:“-Exitem fones, usemnos... não se pode fumar dentro do ônibus!”, arranquei a folha e coloquei na boca do primeiro morto...- Senhores, tem como abrirem a porta para que eu desça? Pedido realizado... Enquanto descia agradeci e desejei um ó mo serviço para eles, bem sabem o quanto é estressante esses cargos...
Dessa vez não foi azar, começou a cair um temporal, joguei a toca no lixo e a chuva rou o sangue manchado em meu corpo; Havia uma banca de jornal aberta, não somente me abriguei nesta como fiz amizade com o simpá co senhor jornaleiro... 10 minutos depois a chuva parou, fui ao ponto de ônibus e logicamente peguei um ônibus, estava ensopado, na verdade não sei porque estou sendo tão detalhista, enfim, o que mais me impressionei é o fato de não sen r medo, peso na consciência, nada, nada além de prazer, precisava fazer isso mais vezes; Voltei a pegar meu caderno, comecei uma linda lista do que preciso para meu agrado: Matar estuprador Matar pedófilo Matar maltratador de idosos, crianças e animais Espancar pessoas que fazem questão de esbarrar e não pedem desculpas 24