Síndrome de Asperger x Autismo
O Autismo é uma condição generalizada que se caracteriza por dificuldades no desenvolvi mento cerebral antes, durante ou depois do nascimento. Esses distúrbios caracterizam-se por dificuldade na comunicação e na prática de comportamentos repetitivos.
O Transtorno do Espectro Autista, está associado à deficiência intelectual, geralmente com dificuldades motora, de atenção e até mesmo problema físico, como alteração no sono, deficit de atenção, hiperatividade, dislexia ou dispraxia.
A síndrome de Asperger tem entre seus aspec tos a dificuldade nas interações sociais e na compreensão da comunicação não-verbal. O pai de Darin, que se formou no curso de edificações pelo IFTO, lembra que o filho desde criança apresentava dificuldade de locomoção e interação. “Percebíamos que era diferente, percebíamos um pouco de atraso na coordenação motora. Procuramos muitos médicos, mas houve uma dificuldade grande de diagnóstico”. A atenção no comportamento das pessoas pode levar a um diagnóstico mais rápido, e um tratatamento mais eficaz que pode melhorar a vida das pessoas.
“Percebíamos que era diferente, percebíamos um pouco de atraso na coordenação motora. Procuramos muitos médicos, mas houve uma dificuldade ne diagnóstico”
A Síndrome de Asperger, se assemelha ao autismo em suas caracteísticas de identicação. Recetemente foi incorporado um novo termo médico para definir essa sindrome, trata-se do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Após essa nova definição, a síndrome passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, e o diagnóstico fica mais completo.
O Transtorno do Espectro Autista(TEA) é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos”, de acordo com o DSM-V.
Como a Síndrome de Asperger só foi reconhecida recentemente como um transtorno do espectro autista, o número exato de pessoas portadoras da doença ainda não é exato. Estimativas mostram que a ocorrência do transtorno pode ser mais comum do que se acreditava. Uma entre 250 crianças aparentemente são diagnosticadas com a síndrome. Outros números dos Estados Unidos mostram que a incidência da doença pode ser bem menor (uma em cada dez mil crianças, aproximadamente).
Os pais devem sempre estar atentos ao comportamento dos filhos, principalmente no convívio social onde a exclusão pode se tornar mais frequente. Essa sidroeme pode aparecer não apenas em pessoas jovens, que estão iniciando os seus ciclos de amizades, pode se manifestar também em pessoas mais velhas que se isolam e agravam o grau dessa sindrome.