Edição 565 Janeiro 2018 | Page 19

I n d ú s t r i a d e m á q u i n a s
apesar do momento, a marca chinesa atualizou seus equipamentos no Brasil. As exportações se tornaram um dos focos de trabalho da empresa, e em 2017 em torno de 40 % do faturamento proveio das vendas às regiões da América Latina, entre outras.
Em 2018, a marca prevê lançamentos de novos produtos para o ramo agrícola, equipamentos florestais e toda a linha para construção e manutenção rodoviária.
“ Os equipamentos de grande porte em sua maioria são mais dedicados às obras especificas e com maior exigência técnica, com tendência de aprimoramento tecnológico e computadorizarão dos produtos”, avalia San Shang.“ Os equipamentos de pequeno porte, a tendência certamente será de extensão da aplicabilidade e das funcionalidades, mas isso também irá depender do avanço tecnológico”.
Luiz Marcelo Tegon, presidente da Ciber, disse que teve que fazer adequação na estrutura comercial e produtiva nós últimos tempos.“ Porém, tomando o devido cuidado de mantermos de forma sustentável a relação com nossa cadeia de suprimentos, bem como a qualidade no atendimento e suporte pós-vendas”, ressalta.
Outra medida para amenizar os impactos foi fortalecer a presença nos mercados externos, como em países da América Latina, além da África, sudeste da Ásia e Oceania.
“ Não há indícios de que a economia seja alavancada de forma a gerar fatos que impulsionem crescimentos do setor a índices acima de dois dígitos”, avalia.“ As concessões privadas certamente passarão a ter um papel mais relevante, sobretudo quanto à ampliação, manutenção e expansão das principais rodovias do país. Muitas concessões anunciadas demandaram tempo para se concretizar, outras ainda em processo e ou ainda nem iniciadas. Ou seja, a desburocratização e agilização dos processos também será fator primordial.”
Ele acredita e avanços em 2018,“ mas muito incipiente ante a necessidade que a indústria de maquinas e equipamentos necessita para retomar plenamente suas linhas de produção”.
Inova 2000, da Ciber, produtividade máxima em mistura asfáltica
Sobre tecnologia, o executivo conta que ela tem evoluído de forma constante e consistente, independente de crise econômica e política.“ A lacuna em aberto e oportunidade que acreditamos ainda existir, é quanto ao fato de que muitas destas tecnologias ainda não terem sido inseridas nas normas brasileiras como exigências nos principais e maiores projetos de infraestrutura do País, o que elevaria os níveis de aplicação, de execução, controle e produtividade nos projetos”, cita.
O executivo da Ciber vê os equipamentos mais compactos com espaço para execução de obras em centros urbanos e projetos de menor escala.“ No entanto, em se tratando de projetos de infraestrutura rodoviária de centenas ou milhares de quilômetros, não há como executá-los de forma sustentável sem a utilização de equipamentos maiores que propiciem ganhos de produtividade, tempo e rentabilidade”, pontua. www. revistaoempreiteiro. com. br | 19