Ed. 320 - completa Setembro / Outubro - 2020 | Page 78
VULCABRAS E KLIN DIVULGAM AÇÕES PARA ENFRENTAR
os efeitos da pandemia
“Vulcabras é uma empresa dos anos 50, que está
quase completando 70 anos de existência. No ano
de 2007, adquire a Azaleia e aí se torna o Grupo Vulcabras
Azaleia. Com esta afirmação o CEO Pedro Bartelle
abriu sua participação no Happy Hour com Tecnologia do
IBTeC, que aconteceu no dia 29 de julho. A partir de 2007,
a empresa cresceu bastante no setor de esportivos, porque
a Vulcabras sempre foi muito tradicional em representar
marcas internacionais da área. Com a aquisição da Azaleia,
além das marcas femininas, muito conhecidas, o grupo passou
a deter a Olympikus, que na época já era líder de mercado.
Pedro Bartelle entende que a fusão foi interessante,
porque a Olympikus cresceu muito, não apenas como uma
marca de calçados esportivos, mas como uma marca de
esportivos de performance. E hoje é líder absoluta no segmento
no Brasil inteiro.
O CEO do Grupo Vulcabras Azaleia contou que quando
assumiu a gestão, há cinco anos, foi feita uma reestruturação
profunda da empresa que, a partir de um trabalho de
definições, foi transformada também em uma gestora de
marcas, sem perder seu viés industrial. Com a reestruturação
e efetivação dos investimentos, mais a aquisição da Under
Armour, Pedro Bartelle disse que a empresa entendia
que estava pronta para seguir crescendo. “Com a chegada
da pandemia, como a maioria das empresas, criamos um
comitê de crise, rapidamente suspendemos atividade, fizemos
acordo com entidades e fornecedores, para minimizar
os impactos”, contou. A empresa está ciente de que o poder
aquisitivo no Brasil e no mundo inteiro vai diminuir mas, segundo
ele, a empresa está adaptada com as marcas oferecendo
os produtos com excelente custo-benefício. “Temos
uma fábrica bastante ágil, a gente consegue oferecer para
os clientes nossos calçados esportivos com reposição mensal,
em uma vantagem sobre a maioria dos concorrentes,
que por terem que importar seus produtos, precisam fazer
a venda com bastante antecedência”, salientou. De acordo
com ele, a Vulcabras Azaleia já está adaptada à nova situação,
e desde maio começou o movimento de recuperação
de resultados. Em maio foi reiniciada a produção, em junho
foi reativada a segunda fábrica e a partir de julho a empresa
está trabalhando a 100%, já está recuperando o faturamento
a níveis anteriores à pandemia.
A satisfação, segundo Pedro Bartelle, está no fato de
que a empresa está vendo que o mercado dá valor ao modelo
de negócio e às marcas do grupo. Ele afirmou ainda
que a organização está satisfeita com a decisão de não ter
desmobilizado nada de sua estrutura. “Acreditamos muito
na recuperação da economia e espero que ainda este ano
a gente consiga ver já uma retomada importante do Brasil
como um todo. E acredito que no ano que vem a gente vai
andar muito bem”.
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