como o mister trabalha e também pela qualidade dos meus colegas , senti que era diferente . Toda a gente sabe que não tive muitos minutos , tínhamos jogadores diferenciados , como são os casos do Vitinha , do Fábio Vieira , do Uribe e do Marko [ Grujić ]. Estavam todos muito bem . Mais do que assumir alguma coisa , sabia que tinha de ajudar , porque tinha vindo em janeiro e estava tudo a correr tão bem que tinha de somar e não de subtrair . Foi mais numa perspetiva de ajudar , |
de treinar bem para melhorar , para ajudar os meus colegas e também para saber o que o mister queria no futuro . Acho que esse tempo de aprendizagem foi muito importante para mim , porque agora sinto que estou na mesma página deles , quero continuar a melhorar , a jogar e a fazer boas exibições .
Qual foi o aspeto em que trabalhou mais na época passada para agora poder agarrar um lugar ?
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Quando vim para cá sentia que estava muito limitado ao meu espaço , tentava fazer o simples , mas bem e sempre com a mentalidade de que , se não errasse , estaria mais perto de jogar . O que senti aqui é que temos de sair da nossa zona de conforto , crescer em áreas a que não estamos habituados . Sinto que ganhei mais velocidade , comecei a compreender melhor o jogo , estou a pisar terrenos diferentes , a chegar mais à área , a conseguir ter mais números e |
já tenho três assistências e um golo , apesar de sentir que podia ter mais alguma coisa e isso é bom sinal , porque é algo que não sentia no Paços de Ferreira . Lá estava sempre muito longe da baliza adversária . Quero continuar a crescer para ajudar o FC Porto .
A humildade foi uma grande ajuda neste processo ? Sim . Dizia sempre à minha família que tinha de somar e não de subtrair , estava ali disposto a ajudar os meus colegas em
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