TEMA DE CAPA
SETEMBRO 2025 REVISTA DRAGÕES
“ É o maior clube em Portugal, sempre vi jogarem aqui grandes jogadores e ganharem títulos muitos importantes, então nem pensei quando recebi a chamada. Disse logo ao meu agente que queria vir para cá e ganhar títulos.”
A união é essencial para corresponder à exigência do míster? Estamos a trabalhar muito bem, o míster sabe o que quer de nós e como nos orientar, estamos bastante cientes disso e, além disso, somos uma família, não há como explicá-lo de outra forma.
Como é o mister nos treinos diariamente? É muito exigente como todos podem ver, gosta de trabalhar, tem a sua equipa técnica muito bem trabalhada, transmitenos as ideias de forma muito clara e toda a gente está muito feliz com ele.
O que mais aprendeu com ele até agora? Aprendi muitas coisas. Já me tinham dito que era muito bom e que gostava de trabalhar muito, mas desde o primeiro dia, quando falei com ele, senti essa confiança. Aprendo todos os dias e ainda quero aprender muito mais.
Mais no aspeto tático ou pessoal? Ambos. Em termos pessoais, é possível ver que a equipa tem sempre uma boa atitude e, no aspeto tático, também se nota que temos um plantel bem coordenado.
O treinador destacou recentemente o seu compromisso defensivo. É algo natural ou muito trabalhado? O mister gosta que trabalhemos muito defensivamente, não só eu, mas toda a equipa. Quando era pequeno, e mesmo quando me estreei como sénior, tinha dificuldades nesse aspeto, custavame bastante, mas pouco a pouco fui trabalhando e agora não me custa.
É algo que os adeptos também valorizam muito. Apercebe-se disso em campo? Sim, acabo por notar quando estou em campo. Faço-o também porque sei que é algo que vai ser uma ajuda para a minha carreira, então vou continuar assim.
A intensidade da equipa tem sido tremenda na pressão ou no desbloqueio do ataque. É um ponto inegociável no
Olival? Sim. É importante que se note nos jogos, mas onde tudo começa é nos treinos e é aí que nos estamos a sair bastante bem.
Houve uma grande remodelação do plantel, chegaram muitas caras novas, mas realmente é notória a união entre todos. Que ambiente se vive no Olival? Todos os que têm visto os jogos notam que a equipa está unida e queremos continuar assim diariamente porque dessa forma vamos alcançar grandes feitos.
Foi essa amizade que vimos, por exemplo, no festejo do golo do Samu contra o Nacional. Como é a vossa ligação? Dou-me muito bem com o Samu, estou todos os dias com ele e considero-o, além de um grande colega de equipa, um grande amigo.
Está cá há pouco tempo, mas já passou por um momento muito doloroso, a morte de Jorge Costa. Como processou esse momento?
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