ANDEBOL
JUNHO 2025 REVISTA DRAGÕES
E sobre o clube, que ideia tem? Não só no andebol, mas em termos globais. Sei que todas as modalidades são muito importantes e que o futebol tem um grande papel na vida do clube. Acima de tudo, acho muito importante valorizar a relação entre o clube e a cidade. Toda a cidade absorve e vive muito o clube e o FC Porto também dá muito à cidade. As pessoas fazem os atletas sentirem-se queridos e, quando é assim, todos dão o máximo pelos adeptos. Motiva-me muito estar numa cidade que vive tanto o desporto e que acredita tanto no clube.
Na última edição da DRAGÕES, o Linus Persson disse que tinha ouvido coisas interessantes sobre o Pol e que seria um bom reforço para a equipa. Em sentido contrário, o que sabe sobre o Linus? Vi-o jogar algumas vezes na seleção sueca e também perguntei a meus antigos companheiros suecos- ao Hampus Wanne, ao Jonathan Carlsbogard e ao Tomas Svensson-, que me disseram que acrescenta grande valor à equipa, defende muito bem, é um atleta muito forte, gosta de ir no um contra um e tem golo. Estou seguro de que será muito importante para a equipa, por isso estou feliz por poder compartilhar o balneário e ansioso para jogar com ele também.
Vai concorrer com o Rui Silva pela posição de organizador de jogo. Que qualidades vê no Rui? O Rui Silva é um jogador incrível. Uma das coisas que me cativou a vir para o
FC Porto foi poder jogar com ele, porque considero que é um central cada vez mais raro. Ele pensa, sabe jogar, faz jogar toda a equipa e é uma figura muito importante com caraterísticas que estão a desaparecer no andebol. Se puder partilhar o campo com ele, seja eu ou ele a jogar a lateral, perfeito.
Há semelhanças entre o FC Porto e o Barcelona ao nível da ambição e exigência dos adeptos, que também conseguem encher o pavilhão e criar uma atmosfera única. Já jogou aqui, o que espera dos adeptos? Quando joguei aqui no Porto havia muitos adeptos no Dragão Arena e isso é muito importante para o andebol. Espero que estejam sempre presentes
66