De Pompei a Pompeia De Pompei a Pompeia - Miolo - A5 136pag | Page 49
e tomar o primeiro ônibus de retorno a Roma.
Visita ao Padre Geral
O Revmo. Pe. Geral havia-nos acolhido à nossa
chegada. Agora nos esperava. Recebeu-nos com toda a
afabilidade. Não era o superior austero, mas o irmão
maior, como ele mesmo quis se definir, que nos dese-
java uma feliz partida. Dirigiu-nos palavras de ânimo
e coragem, estimulando-nos a um profícuo trabalho.
Congratulava-se conosco pelo nosso sacrifício. Dando-
-nos a bênção, enviou-nos em nome de Deus e do patriarca
São Francisco.
Já era tarde. A noite caía sobre a cidade eterna.
Todas as coisas apresentavam-se sob a mesma cor, quando
o trem, que nos conduziria a Gênova, começou a movi-
mentar-se lentamente. Os nossos queridos Frei Antô-
nio, Frei Eugênio e dois não clérigos, Frei José de
Troina e Frei Pio de Geraci, acompanharam-nos e despe-
diram-se calorosamente, desejando-nos boa viagem. O
trem, tomando velocidade, corria no escuro da noite. É
dispensável dizer que nenhum de nós dormia. Nas primei-
ras horas da manhã, chegamos a Gênova, podendo dizer
que havíamos atravessado a Itália como pássaros notur-
nos, sempre correndo.
Gênova
A parada, em Gênova, foi breve. Confiadas as malas à
primeira pessoa não suspeita, celebramos a Santa Missa
na vizinha igreja de São Carlos. Depois, saímos para
visitar a cidade, o nosso convento, o monumental cemi-
tério e pensar no nosso estômago... nada. Era urgente
chegar ao porto para conferir os passaportes e para
localizar as caixas que levaríamos.
Sem conhecimento do local, perdemo-nos naquele
imenso porto, o maior da Itália e do Mediterrâneo. Que
confusão! Que movimento! Que vozerio! O grande cais
que dá acesso aos navios parecia um mar tempestuoso.
Procurávamos avançar, mas como? Era um problema árduo.
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