De Pompei a Pompeia De Pompei a Pompeia - Miolo - A5 136pag | Page 47
da universalidade da nossa religião. Visitamos, “à
beija-flor”, as basílicas de São João, São Paulo, Santa
Maria Maior e parte dos jardins vaticanos. No segundo
dia, admiramos as estradas imperiais e as outras colos-
sais obras do regime fascista. Também o Soldado Desco-
nhecido teve nossa reverente visita... Por último,
fomos ao Coliseu, imponente testemunha da grandeza
romana, que se perpetua através dos séculos.
Frascati
No dia 11 de setembro, bem cedo, acompanhados pelo
caríssimo Frei Antônio de Gangi, demos uma chegada a
Frascati. O convento de Frascati, que está no alto da
homônima cidade, conquista a alma dos que ali chegam.
Entramos na pequenina igreja. Tudo bem arrumado, tudo
mostra um cuidado e um amor especial pela casa de Deus.
Da igreja, passamos a visitar o pequeno convento. Nada
de extraordinário. Uma só coisa chama-nos a atenção: o
pobre quartinho onde o grande Massaia (cardeal) trans-
correu o último período de sua vida e a coleção de
objetos e pertences do grande missionário capuchinho.
Por fim, cumprimentamos os religiosos e, com muita
facilidade, quase correndo, entramos na cidadezinha de
Frascati. Alugamos o primeiro carro que encontramos e
pusemo-nos a caminho de Castelgandolfo para ver o papa,
para receber do Vigário de Cristo a bênção.
Castelgandolfo
O carro avançou pela estrada. Parece que ele também
mantém viva a nossa ansiedade: ver o papa. Corremos.
É um suceder-se de coisas belas que se apresentam aos
nossos olhos: a conhecida beleza dos clássicos castelos
romanos. Após meia hora, o carro estacionou, descemos
e aproximamo-nos da residência do Pai comum. Castel-
gandolfo é uma das mais invejáveis cidades, tanto
que os pontífices romanos a escolheram como lugar
de férias. Justamente aqui fomos encontrar o papa.
Os caminhos que levam ao palácio papal formigavam de
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