Congresos y Jornadas Didáctica de las lenguas y las literaturas. | Page 706

atividades de docência das disciplinas do curso. Nesse caso, se orientar os alunos
durante o processo de aprendizagem é considerado como uma atividade docente, então
essa também seria uma de suas atribuições.
Além da capacitação realizada pelos professores, as suas atribuições também
foram definidas dentro do próprio grupo, pois os professores informaram que no
começo da disciplina dividiram o trabalho, ficando os professores tutores responsáveis
por acompanhar dois polos cada.
Essa divisão foi efetuada via e-mail, pois até a realização da entrevista 1, os
professores não haviam feito uma reunião presencial ou a distância para conversarem
sobre a disciplina. A falta dessa reunião foi ressaltada por T1A e T2A como um fator
que dificultou o conhecimento sobre o que seria desenvolvido durante o semestre.
Por essa razão, os professores não sabiam responder questões relacionadas às
atividades que seriam desenvolvidas na disciplina ou sobre as ferramentas que seriam
utilizadas. As suas respostas, conforme apresentadas nos excertos 7 e 8, versavam sobre
o fato de não terem conversado sobre o assunto ou sobre apenas acompanharem o que
estava sendo postado pelo professor formador.
[7]
P: E quais serão os outros recursos para desenvolver a produção oral?
T1A: Quem tem esse conhecimento total dela é o professor formador né, eu
vou acompanhando o que ele publica ali né, o que tem publicado. (Entrevista
1)
[8]
P: Serão utilizados outros recursos para desenvolver a produção oral?
T2A: [...] a gente não conversou ainda sobre isso. (Entrevista 1)
Por essa razão, T1A afirma que “estava no barco acompanhando ele andar”
(Entrevista 2). O desconhecimento de tudo o que seria desenvolvido na disciplina e
também a informação de que o professor formador não poderia modificar a forma como
os conteúdos estavam sendo abordados, fez com que surgisse a crença de que havia uma
limitação para trabalhar a disciplina.
Essa crença foi apresentada por T1A e T2A, pois o próprio professor formador
teria comentado que a disciplina havia sido elaborada por um professor conteudista
(professor pesquisador, segundo BELLONI, 2006) da instituição e que não poderia ser
modificada. No entanto, FA afirmou nas entrevistas que teria “liberdade” para mudar o
que fosse necessário.
A questão da “liberdade” para desempenhar as funções também foi algo que gerou
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