Congresos y Jornadas Didáctica de las Lenguas y las Literaturas - 2 | Page 709

lar” (BAKHTIN/VOLOCHÍNOV, 2009, p. 96). O que permite, concluir, antecipadamente, que no ensino de uma segunda língua e/ou língua estrangeira, não é possível trabalhar de forma descontextualizada, abandonando a realidade em que a língua se encontra inserida, isto é, entre Brasil e Paraguai e/ou Argentina, região de fronteira geográfica. Para isso, nos é apresentada uma ordem metodológica para o desenvolvimento do estudo da língua, a qual se sustenta no que ficou conhecido como método sociológico. Nessa perspectiva, é necessário que se apresentem três aspectos a serem considerados no estudo da língua: 1. As formas e os tipos de interação verbal em ligação com as condições concretas em que se realiza. 2. As formas das distintas enunciações, dos atos de fala isolados, em ligação estreita com a interação de que se constituem os elementos, isto é, as categorias dos atos de fala na vida e na criação ideológica, que se prestam a uma determinação pela interação verbal. 3. A partir daí, exame das formas da língua na sua interpretação linguística habitual (BAKHTIN/ VOLOCHÍNOV, 2009, p. 129). Assim, o método sociológico, portanto, preconiza que é impossível compreender a língua, desvinculada de sua situação concreta de interação, isto é, ao desconsiderar as diferentes implicações contextuais do grupo social ao qual pertencem os interlocutores envolvidos, desconsidera-se a ininterrupta corrente de comunicação verbal. As diferentes formas de interação verbal, no que tange, sobretudo, as suas dimensões, são determinadas pela situação de comunicação, mesmo apresentando-se em formas conhecidas da vida cotidiana, como citam os próprios autores: uma ordem, um pedido, Investigación y Práctica en Didáctica de las Lenguas 695