Congresos y Jornadas Didáctica de las Lenguas y las Literaturas - 2 | Page 699

que o estudante não tenha concluído seu ensino fundamental, estaria apto a realizar o curso. O ensino de língua espanhola no Brasil adquiriu contornos bastante específicos nas últimas décadas e particularmente no Paraná, estado brasileiro que possui fronteiras com o Paraguai e a Argentina, o ensino está arraigada a uma cultura comercial, configurandose, inclusive, como língua franca. Logo, um curso de espanhol de curta duração (160 horas), exige uma específica seleção e organização de conteúdos, escolha e/ou modificação de materiais, em síntese, novas didáticas para o ensino da língua espanhola como segunda língua. É preciso considerar ainda, que hoje não é possível continuar com uma visão reducionista da proposta de ensino que se intitule técnica, é preciso ampliar o olhar para esta modalidade de ensino, considerando-a em seus aspectos formativos, no que se relaciona à cultura e à ciência. O que significa dizer, em outras palavras, que o ensino profissional e técnico no Brasil, precisa adquirir um novo enfoque, sobretudo, para aqueles que estão em sala de aula, realizando o ato de ensinar. Não é possível que ainda se proponha uma educação imediatista, voltada simplesmente para atender às demandas do mundo do trabalho, mas sim, que realmente se esteja formando um cidadão. Parte-se da ideia de que a educação profissional e técnica carece de didáticas específicas. E a partir das configurações aqui delineadas, verifica-se que em função de suas particularidades, dos seus objetos de ensino e especialmente, considerando o estigma que essa modalidade de ensino carrega, é preciso que se realiza a proposição de uma nova perspectiva didática. Investigación y Práctica en Didáctica de las Lenguas 685