Congresos y Jornadas Didáctica de las Lenguas y las Literaturas - 1 | Página 1237

fessor e pelo aluno, numa profunda relação entre os elementos internos e externos que o influenciam, denota que a noosfera conceito central para a compreensão da transposição didática é o lugar onde se processa a interação entre os saberes das instituições de produção científica, o entorno social e o sistema didático. No entanto, as oposições sobre a teoria da transposição didática mostram que à seleção de saberes a ser ensinado pode dessincretizar, despersonalizar, programabilizar, difundir e referendar os saberes, de modo a desfavorecer à sua real construção. Os trabalhos, em particular de Martinand (1986, apud DEVELAY, 1992), detalham e justificam as problemáticas. Este artigo não tem a pretensão de explorar as críticas, e sim compreender a relação da transposição para os saberes e para as práticas docentes. Então, nessa teoria, os saberes docentes são significativos para os alunos no momento em que os docentes compreendem e usam os saberes de forma contextualizada e integrada aos interesses e a realidade dos alunos. Por outro lado, as produções que resultam dos saberes elaborados pelos alunos tornam a aprendizagem significativa para o professor, na medida em que as produções dos saberes ditos “comuns” são cientificamente legitimados e socialmente reconhecidos. Como se vê, no que se refere a transposição didática, há muito a ser explorado. Contudo, o artigo se limita a sinalizar algumas implicações dessa transposição para a produção de saberes e para a prática docente. Investigación y Práctica en Didáctica de las Lenguas 1221