Conexão Varejo Setembro 2019 135_CnxVarejo_set_simples | Page 10
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conexão varejo • setembro/19
Varejo tech
Após estudar diferentes mercados, o suíço
Dominique Oliver foi atraído pelo potencial
do mercado brasileiro para empreender.
Aqui, ele abriu a AMARO no modelo Direct-
to-Consumer, inovando no setor ao lançar
mão da tecnologia para transformar o varejo.
Embasada nos dados adquiridos nas vendas
pelo e-commerce, a AMARO também aposta
no varejo físico, com suas guide shops, lojas
que funcionam como showrooms onde a cliente
pode provar as peças e retirar o que foi
comprado pela internet.
> Como surgiu a ideia da AMARO e por que o Brasil?
Trabalhei por quatro anos no mercado financeiro em Nova
Iorque, onde participei de várias transações e reestruturações
de empresas de varejo e de moda. Foi então que percebi as
falhas do modelo tradicional de varejo físico e que o mercado
de moda precisava de inovação. Estudei diferentes mercados,
e vi que o Brasil tinha um grande potencial. Cheguei aqui
em 2011 e fui estudar, ao mesmo tempo que comecei a
implementar o plano de negócios da AMARO.
> Qual o propósito para além da venda?
A AMARO nasceu com o desejo de oferecer a melhor
experiência de compra para a mulher brasileira. Experiência
excelente, para nós, significa ser sem barreiras, ter navegação
fácil e muita conveniência. Para isso, apostamos na tecnologia
e na inteligência de dados em toda a cadeia produtiva, da
criação dos produtos até a logística.
> Quais os principais desafios de vender moda pela internet?
Atualmente apenas 5% de todas as transações de varejo
acontecem online no Brasil. Nos EUA, são 11%, e na
Inglaterra, mais de 14%. O maior desafio ainda é a mudança