R: Sou aposentada pela Universidade Federal de Santa Catarina, na qual trabalhei por mais de 20 anos.
b. A atividade de avaliador( a), em algum momento, promove o desenvolvimento da prática docente? Em qual sentido? R: Sim, ser avaliadora me ajudou na prática docente, particularmente quando fui coordenadora de curso de graduação, por duas gestões. Ser avaliadora me ajudou a compreender melhor quais os critérios de qualidade que deveria buscar implementar no curso que coordenava.
c. Quais os principais desafios que um( a) docente universitário enfrenta como avaliador( a) institucional e de cursos? Como as enfrenta? R: Um grande desafio é incorporar os indicadores do MEC como“ norte” do processo avaliativo, separando-os de suas próprias experiências institucionais ou de curso. Isto é: não tomar a sua própria realidade como parâmetro com o qual comparar a realidade da instituição sob avaliação.
d. O( A) senhor( a) já participou de alguma avaliação institucional? Quais são os erros mais recorrentes encontrados no processo de autorização e reconhecimento das IES e de cursos? R: Participei somente de uma avaliação institucional, embora tenha participado de várias avaliações de curso e de polo EAD. Na minha visão o erro mais comumente encontrado é o reconhecimento ou renovação de reconhecimento de instituições com plano pedagógico de curso que é ruim. Isto acontece particularmente em instituições privadas, nas quais o PPC é evidentemente escrito por consultorias externas e não oriundo dos próprios docentes, discentes e comunidade. É uma“ receita” e não é vivência. Pelas características do processo de avaliação é muito difícil atribuir uma nota( avaliação) insuficiente mesmo nestes casos.
e. Quais os requisitos para ser avaliador( a) institucional do INEP? R: Ter experiência em gestão universitária, título de doutor e fazer curso de formação.
f. Que atividades o( a) avaliador( a) institucional realiza no seu trabalho?
Metodologia do Ensino Superior com TIC