PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Entrevistador( a): Maria Amábia Viana Gomes Entrevistado: Professor Paulo Gileno Cysneiros
1. Como você percebe a pesquisa no ensino superior no Brasil? R: Tenho notado avanços, devido principalmente: a) Ao aumento dos programas de pós-graduação em Educação no Brasil; b) Ao acesso, por praticamente qualquer pesquisador acadêmico brasileiro, às melhores bases de dados nacionais e internacionais. c) Melhoria na formação do professor pesquisador no Ensino Superior
2. As pesquisas realizadas nas universidades atendem a necessidade e o interesse da sociedade? R: Essa é uma pergunta difícil de responder objetivamente, pois não temos política nacional de ensino superior no Brasil bem definida, discutida com a sociedade; há decretos, portarias, etc., que não formam um todo estruturado.
3. Um dos requisitos fundamentais inerentes à Universidade é a pesquisa. Como você, na função de docente, administra essa necessária obrigação? R: Isso tem sido há tempo um dos pilares da universidade pública brasileira, também exigido, por tabela, da universidade particular. No entanto, não adianta muito apenas ter uma concepção no papel. É necessário prover condições para que funcione. Como ensinar a pesquisar, a fazer simultaneamente ensino, pesquisa e extensão, se a IES não tiver condições de pessoal preparado, de estrutura e de financiamento continuado?
4. Quais são os dilemas com relação a produção acadêmica realizada pelos estudantes universitários? R: Abordei em parte esse problema na pergunta anterior. Nossos pesquisadores só aprender a produzir conhecimento científico de qualidade se existirem bons grupos de pesquisa, bolsas, orientação acadêmica, a partir da graduação até o pósdoutorado. O programa brasileiro de Iniciação Científica( IC) tem sido um elemento muito importante. É uma satisfação ver jovens estudantes de graduação, em parceria com seus professores e colegas, começar cedo a pesquisar e publicar sobre problemas da
Metodologia do Ensino Superior com TIC