Cinco caminhos ao encontro da ABPj Volume 1º | Page 54
Na seleção do local a ser estudado, a professora propõe uma “âncora”
para os alunos, com questionamentos sobre os lugares que serão pesquisados,
os alunos se organizam, dividem tarefas e iniciam suas pesquisas. Após os
primeiros resultados com a construção do texto guia, o qual pode ser
considerado o “artefato” na Metodologia ABPj, os alunos reúnem com os
professores consultores para apresentar e discutir o que melhorar.
Os questionamentos dos professores orientam os alunos no avanço de
suas pesquisas, organizando uma nova divisão de tarefas e realizar pesquisas
mais específicas dos pontos selecionados. Os alunos apresentam novamente
para os professores no “roteiro teste” e estes possuem novas orientações para
a produção do produto final, o Roteiro Geo-Turístico do local escolhido.
Contudo, é importante salientar que os idealizadores do projeto desconhecem
tais processos da ABPj presentes.
Para a segunda apresentação oral, a maquete foi novamente utilizada
como artefato, no entanto desta vez, com novos elementos que objetivaram
demonstrar as análises e percepções demonstradas acima.
4.3.2 Reflexão e feedback - curadoria
No momento da terceira curadoria, as professoras questionaram sobre a
necessidade da equipe se certificar, por meio de pesquisas documentais, sobre
o formato do projeto, buscando observar as percepções dos alunos a respeito
do mesmo.
Sugeriram, também, pesquisas em artigos, revistas, vídeos e entrevistas
com mais alunos que vivenciaram o projeto, a fim de possibilitar
aprofundamento na discussão sobre os elementos inovadores do projeto.
4.4 Terceira fase de pesquisa
Após a orientação das professoras, a equipe traçou duas novas
estratégias de pesquisa, a documental, que reuniu artigos publicados em
congressos e revistas, reportagens e relatos; e a observação participante,
momento no qual houve a vivência do roteiro da Belle Époque, possibilitando
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