Chicane Motores Maio 2020 | Page 9

© Scuderia Ferrari Press Office equipa de Emerson Fittipaldi, morreu depois de embater com o Lotus 72 C na Parabólica. BECKETTS, SILVERSTONE, INGLATERRA Basicamente é um conjunto de curvas, um slalom, onde os pilotos tentam não travar e em vez disso levantar o acelerador. Este ano ficou ainda mais conhecida por ser onde os correctores danificaram os pneus de Pérez, Hamilton, Massa e Vergne e os fez rebentar. Mas este encadeamento de curvas é do melhor que se pode esperar no circuito que acolheu pela primeira vez um GP de F1. S DE SCHUMACHER, NÜRBURGRING, ALEMANHA Assumimos logo à partida de a pista de Nürburgring é uma das nossas preferidas. A curva que agora se chama S de Schumacher, é uma curva rápida, à esquerda (depois do gancho Dunlop e antes da curva à direita Shell) a subir, onde os pilotos não têm no seu horizonte a saída da curva. 130R, SUZUKA, JAPÃO Talvez uma das pouco conhecidas curvas para os fãs portugueses. Trata-se da curva antes da chicane do circuito nipónico. É uma curva rápida à esquerda onde os carros de F1 podem atingir os 305 km/h, com uma força lateral de 3.5 G´s. Na memória fica a excelente ultrapassagem de Alonso na Renault, a Michael Schumacher em 2005. WALL OF CHAMPIONS, MONTREAL, CANADÁ É o muro mais conhecido da F1. Ficou famosa em 1999, quando no GP do Canadá, embateram no muro, na saída da curva 12, três campeões do Mundo: Schumacher, Hill e Villneuve. A curva 12 do circuito Gilles Villeneuve é uma chicane, onde os pilotos mais desatentos, podem ir de encontro a este incrível muro. O betão nesta zona já parou Button, Maldonado, Vettel, Barrichello, Montoya, Kobayashi, Coulthard, Warwick e o já referido trio em 1999. Caso para dizer que este muro merece o título de campeão do Mundo! © Haas F1 Team © 2020 - CE Circuito Estoril S.A. CURVA 1, AUSTIN, EUA É uma das mais recentes curvas do calendário, mas ficamos apaixonados por esta curva. Faz lembrar a primeira curva de Spa, La Source, mas no sentido oposto, à esquerda. Os pilotos vêm da longa recta da meta e começam a subir, para encontrar a primeira curva, onde têm de travar dos 300 km/h para os 90 km/h num curto espaço de tempo e fazer esta curva apertada. Para nós, tem potencial para continuar no calendário. Nós, que até éramos cépticos em relação ao circuito das Américas. TÚNEL, MÓNACO O mítico traçado do principado do Mónaco consta de novo na nossa contagem, agora com o famoso túnel. Num dos poucos sítios do circuito onde os pilotos podem acelerar, no final existe uma curva pouco pronunciada à direita, mas a verdade é que torna-se fantástico ver um carro de F1 a sair do escuro do túnel para a luz do dia. Esta curva consta em 10º lugar não pela perigosidade ou perícia que pede ao piloto, mas sim pelo gosto e misticismo, que apenas é possível em Monte Carlo. Para além disso, a curva já fez as suas vitimas, como por exemplo Schumacher e Alonso.