Chicane Motores Maio 2020 | Page 8
A S M E L H O R E S C U R V A S D A F 1
P E D R O M E N D E S
© Haas F1 Team
A F1 não seria considerada o Grande Circo se os circuitos por onde passasse só tivesse rectas. As curvas, pelo menos a maior parte
delas, são os pontos dos circuitos onde pilotos ganham ou perdem e todas elas têm o seu encanto. Algumas o encanto é maior, são
consideradas verdadeiras lendas, outras mais recentes,vão subindo nos gostos dos fãs. Escolhemos algumas das melhores do actual
calendário e uma delas já não faz parte, mas quisemos mantê-la para não a esquecermos.
Vamos passar a enumerá-las, logo por aquela que mais nos fascina.
© 2020 - CE Circuito Estoril S.A.
EAU ROUGE, BÉLGICA
Considerado por muitos como o melhor Circuito do Mundo,
Spa-Francorchamps tem uma curva que não deixa ninguém
indiferente, a Eau Rouge. Depois de uma recta, a antiga meta, a
descer, os carros de F1 podem atingir os 300km/h antes da
combinação de curva à esquerda e direita com inclinação.
Actualmente os pilotos fazem-na em aceleração (quase) total,
conseguindo manter a aderência necessária para se fixarem
em pista, mas nem sempre foi assim. Jacques Villeneuve e
Ricardo Zonta são duas das vitimas mais sonantes da F1 que
bateram em plena Eau Rouge.
Em 1985, nos 1000 km de Spa, na corrida dos Sport-
Protótipos, Stefan Bellof, antigo piloto de F1 embate com
extrema violência em Eau Rouge, falecendo 15 minutos depois.
GANCHO DO CASINO, ANTIGA LOEWS, MÓNACO
Acerca do Circuito do Mónaco há pouco que se possa escrever
que já não saibam. Toda a gente conhece o Circuito pelas
estradas estreitas, quase sem oportunidades de
ultrapassagens e com a curva mais lenta de todos os circuitos.
Essa mesmo, o gancho do Casino. É feita a pouco mais do limite
de velocidade dentro das localidades em Portugal (50 km/h,
para quem não saiba ou não quer saber!). Pensava-se que seria
quase impossível uma ultrapassagem nesta curva, mas a
verdade é que, Sutil já enganou toda a gente e ultrapassou
Fernando Alonso na Loews. Prova de que tudo é possível na
F1.
PARABÓLICA DE MONZA, ITÁLIA
Se a curva anterior é lenta, já esta é muito rápida. Os pilotos
podem experimentar fazer a curva também conhecida por
Curva Grande de 180º a uma velocidade entre os 150 km/h e
os 200 km/h e sair para a longa recta de Monza. É uma das
partes do antigo circuito de Monza, que ainda faz as delicias do
pilotos e dos fãs. Só a Parabolica é “responsável” por cerca de
25% de uma volta.Em 1970, Jochen Rindt, na altura colega de