Conforme elucidado por Rezende (2008), a afetividade, além de ser “qualidade ou caráter de afetivo”, é, numa perspectiva psicológica definida como: “Conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza”. O psicoafeto, tendo como elemento básico a afetividade, é tudo aquilo que nos afeta, não se restringindo apenas às emoções “positivas” ou agradáveis, mas referindo-se também às emoções “negativas” como a raiva, o medo, a tristeza, entre outros. Ou seja, é a empatia com aqueles.
Portanto, compreender o envelhecer é buscar olhar acima das características biológicas, mas, sim suas vivências humanas e sociais que fazem parte da construção da pessoa. É evidente, que tal análise não poderá desprezar o afeto. Respeitar o idoso, é reconhecer que os afetos são tão importantes que se expandem de modo a definir a identidade e a qualidade de vida, ao fato de sentir-se mais ou menos engajado e motivado, ou não, aberto ou fechado ao aprendizado de novas coisas, alegre ou abafado, integrado ou excluído e participante ou inibido na relação com o mundo, podendo, desta forma, esclarecer como as pessoas experienciam os acontecimentos de suas vidas (SANTOS, 2014).