Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 33

Página | 33 A CRÍTICA DE ROUSSEAU À EXALTAÇÃO SUPREMA DA RAZÃO E DO PROGRESSO DO CONHECIMENTO HUMANO Cláudia da Silva Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (UFMA) Pesquisadora do GEPI Rousseau – UFMA/CNPq. Professora do IESMA/Faculdade Católica. [email protected] Prof. D12r. Luciano da Silva Façanha Coordenador do GEPI Rousseau – UFMA/CNPq/FAPEMA Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade–UFMA Professor do DEFIL –UFMA [email protected] RESUMO: O Iluminismo é, sobretudo um movimento caracterizado por uma ilimitada confiança na racionalidade humana, onde a razão é considerada como capaz de resolver tudo que se mostra como desconhecido, sempre na tentativa de levar o homem à plena felicidade. Mas Rousseau chama atenção sobre essa exaltação à razão, pois o autor acredita que em quase nada as artes, as ciências contribuíram para aprimoramento da civilidade, e sim para disseminarem o luxo, o egoísmo e as futilidades humanas, fortalecendo desse modo as desigualdades sociais. E, por pensar assim, Rousseau afastou-se dos demais pensadores iluministas do século XVIII. O genebrino acredita que a natureza tenha um caminho reto, onde ela jamais degenera um filho seu. Nas palavras de Rousseau no Segundo Discurso (p. 87). “Foi preciso fazer muitos progressos, adquirir-se muita indústria e luzes, transmiti-las e aumentá-las de geração para geração, antes de chegar a esse último termo do estado de natureza”. Ou seja, toda depravação moral vem do próprio homem e de seu afastamento do estado de natureza. Palavras-chave: Iluminismo; Rousseau; Educação; Moral.