Caderno de Resumo do III SIICS Caderno de Resumos do III SIICS | Page 309
Página | 309
A RESSIGNIFICAÇÃO DO ESPAÇO MUSEOLÓGICO PARA FRUIÇÃO
TURÍSTICA EM SÃO LUÍS - MA: O MUSEU DE ARTE SACRA
Maria de Fátima Lima Soares
Cidades, Patrimônio Cultural e Sociedade
[email protected]
Kláutenys Dellene Guedes Cutrim
Universidade Federal do Maranhão/FAPEMA
[email protected]
RESUMO: Os museus e o turismo apesar de pertencerem a universos distintos ambos se
relacionam por se tratarem de fenômenos sociais e abrangerem os conceitos históricos e
culturais da humanidade. Ambos também enfrentam problemáticas atuais em relação ao tempo
e a modernidade. O primeiro, instituição voltada a difusão do conhecimento e a preservação da
memória, que devido à ausência de recursos e investimentos, os quais poderiam ter a
contribuição do setor privado, sobrevive com verbas públicas que poderiam ser destinadas a
outros setores da sociedade, não que investir em cultura não seja importante. O que se percebe
é uma subutilização de seu espaço e a fuga do público ao encontro de lugares mais interessantes
e atraentes. O segundo, mais propriamente na segmentação turismo cultural é um agente de
preservação do patrimônio cultural e dinamizador de desenvolvimento comunitário. Entretanto,
nos deparamos com o novo turista que está sempre em busca de novas experiências, quer se
inserir entre os moradores e vivenciar seus hábitos, não admitindo passividade. São Luís possui
um amplo leque cultural que deve ser utilizado em sua projeção como destino para o turismo
cultural, e o museu de Arte Sacra é conhecido por conter um acervo primoroso datado das
missões jesuíticas no Maranhão, além de toda a história e memórias desse período. O objetivo
geral deste estudo é analisar como é feita a gestão no Museu de Arte Sacra em São Luís – MA,
seguindo exemplo de gestão em museus de outras regiões do país a ressignificação desse espaço
deve ser trabalhada de forma a atrair um número mais significante de turistas e a própria
comunidade a visitá-lo periodicamente servindo não apenas para fins de educação e
conhecimento, mas, sobretudo um aliado do lazer, sociabilidade e entretenimento. É notável o
quanto a participação do setor privado é importante nessas instituições, cabendo aos gestores a
iniciativa de apresentar aos empresários bons projetos voltados a ações de desenvolvimento
social e econômico, pois no que difere das instituições culturais na Europa ou mesmo norte-
americanas, nestas, é a grande injeção de recursos privados a serem utilizados em prol da
cultura. E que o turismo cultural inserido com ações de planejamento incrementa a visitação às
instituições e valoriza o patrimônio cultural, além de projetar renda e emprego as localidades
visitadas.
Palavras-chave: Museus; Gestão; Turismo cultural.