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Um dos maiores campos de refugiados do mundo fica em Uganda, na aldeia de Bidi Bidi. O local recebeu mais de 250 mil pessoas oriundas do Sudão do Sul, e que hoje vivem num campo com cerca de 250 quilômetros quadrados.

Apesar dos números dramáticos, o movimento de regresso ao local de origem ou realojamento num país terceiro aumentou. Em 2016, 6,5 milhões de deslocados internos voltaram às suas casas, meio milhão de refugiados regressaram aos seus países e cerca de 190 mil candidatos a asilo foram reinstalados em 37 países.

Em relação a deslocados internos, a Colômbia se destaca com a maior população e também por ser o único país da América Latina no topo do ranking. São 7,7 milhões de pessoas, que foram abandonando os seus lugares de origem ao longo do conflito entre o Governo e as guerrilhas das FARC e ELN. Em 2016, foi firmado um acordo de paz entre o governo e as FARC e a tendência é que esse número fique mais estável.

A maior parte das populações de refugiados é abrigada em países vizinhos. O motivo é a proximidade geográfica com as nações em conflitos. Apesar da grande repercussão da crise de refugiados na Europa, 84% deles estão localizados em países pobres ou em desenvolvimento.

A maioria fica no Oriente Médio e na África. A Turquia é o país que mais recebe refugiados no mundo, com 2,9 milhões, seguida por Paquistão (1,4 milhão), Líbano (1 milhão) e Irã (979, 4 mil).

Para receber esse grande volume de pessoas, governos e organismos internacionais, como o ACNUR, criam os chamados campos de refugiados, abrigos provisórios que contam com uma infraestrutura básica, como tendas emergenciais.

Países que mais recebem refugiados