Além de levar R $ 10 mil para casa, ela será treinada por Laurent em sua escola, em São Paulo, para as próximas etapas. Em fevereiro do ano que vem, ele disputa a etapa latina, no México. Dos 21 países que irão para a final na França, em 2017, apenas três da América Latina serão escolhidos; quem vencer em Lyon ganha 25 mil euros.
“ Quis mostrar tudo o que eu sabia fazer e tudo o que eu gosto de fazer. E deu certo”, disse a campeã Giovanna
A importância do concurso. O Bocuse D’ Or foi criado em 1987 pelo lendário chef Paul Bocuse, que completa 90 anos no próximo ano e detém três estrelas Michelin por ininterruptos 50 anos. A competição acontece de dois em dois anos em Lyon dentro do Sirha, que é presidido por seu filho, Jérôme Bocuse.
Para ele, que construiu sua carreira na cozinha nos Estados Unidos, o maior legado do pai é a congregação dos chefs numa classe para defender e divulgar a gastronomia.“ Meu pai foi um dos primeiros a defender que os chefs saíssem da cozinha, conversassem com seus clientes, com a mídia. Isso foi há 50 anos. Mas hoje, se você perguntar ao meu pai o que os chefs deveriam fazer, ele iria dizer:‘ Voltem para a cozinha’. Tempos diferentes, discursos diferentes. Os chefs viraram celebridade demais”, disse ele, em entrevista ao Paladar.
Jurados do Bocuse D’ Or, Tsuyoshi Murakami, Emmanuel Bassoleil, Roberta Sudbrack e Didier Labbé recebem prato de um dos competidores
Na etapa brasileira, Jérôme veio como presidente de honra do júri, que, além de Alex Atala, teve quatro jurados para o prato de carne e quatro para o prato de peixe. Do lado do peixe, Roberta