Mas a esperança é breve e surge mais um infortúnio: o rei D. Pedro V sente-se muito deprimido com a morte da rainha e começa a adoecer, o povo logo se prontifica a rezar por sua melhora. Seu irmão, D. Fernando, contrai a febre amarela e morre rapidamente. A febre vitimiza igualmente o rei, que neste momento encontra-se em muito mau estado.
Alvaro vê o túmulo que seria destinado ao rei e começa a ter alucinações: "o pressentimento de que a vida de el-rei estava suspensa nos braços do anjo da morte" (p. 244). Todos estão preocupados com a saúde de D. Pedro V: a população não para de ir às igrejas rezar por sua melhora. O sofrimento do povo é comparado ao sofrimento de Cristo na cruz: "era a dôr muda que inclina a fronte paciente sobre a corôa d'espinhos, e estende os braços às gramalheiras do soffrimento, e põe os olhos no céo, que foi onde Christo os poz quando expirava na cruz" (p. 247). Entretanto, a despeito de todas as orações, D. Pedro V morre, deixando Portugal imerso em angústia. Mas o povo consegue achar conforto em algo: na certeza de que o rei havia virado um anjo. Com as seguintes palavras, o autor concretiza a canonização do rei D. Pedro V: