descobrimos um tópico no forum da geneall.net, onde familiares e conhecedores de Pimentel,
enquanto discutiam a genealogia do autor, mencionram que sua mãe chamava-se Ana Olímpia Bragante de Almeida.
Jornal de Recife (1892), ed. 158 - memoria.bn.br
MONSIEUR ALBERTO PIMENTEL:
A PRESENÇA DO AUTOR EM PERIÓDICOS FRANCESES
Como secretário de redação do periódico português O Pupular, Pimentel é mencio-nado no recorte à esquerda como "um homem das letras muito notável, um verdadeiro jornalista" ("un homme de lettres trés remarquable, un vrai journaliste").
❧ Le Bulletin de la presse française et étrangère (Paris): 1897.
❧ Mercure de France (Paris: 1924).
Doado ao periódico francês por parte de um periódico brasilei-
ro, "Idilios dos reis" (livro de poesias de Pimentel) é elogiado como "evocações líricas da história" ("lyriques évocations d'histoire").
"Le Bulletin de la presse (...)", 02/10/1897 - gallica.bnf.fr
Mercure de France (Paris), 15/02/1924 - gallica.bnf.fr
❧ Le Bulletin de la presse française et étrangère (Paris): 1897.
"Le Figaro" 16/03/1892 - gallica.bnf.fr
Há neste periódico francês uma coluna voltada às novidades do mundo literá-rio lisboense. No recorte em questão, lemos um elogio a dois escritores portugueses: Amalia de Vaz (1847 – 1921) e Alberto Pimentel. "As folhas portuguesas são muito pouco lidas em Paris, e eu me arrependo disso. Se assim não fosse, Alberto Pimentel
e com ele (para citar uma outra charmosa escritora) a sra. Amalia Vaz, logo conquista-riam uma verdadeira popularidade na ave-nida". Não elogiam somente as qualidades literárias de Pimentel, mas também sua "natureza realmente generosa". Noticia-se que ele realizou uma campanha de caridade (há de lembrarmos que Pimentel também fora político) e que participou de uma conferência com a rainha portuguesa D. Amélia. "O sr. Alberto Pimentel, que não é somente um homem de espirito, mas uma natureza realmente generosa, sabia bem a quem ele deveria procurar e a qual porta bater para tornar imediatamente bem sucedida sua campanha caridosa em favor dos pobrezinhos abandonados de Varzim. Ele dirigiu seus olhos ao palácio de Belem e obteve uma audiência com a rainha Amelia, e para tocar seu coração de mãe, a retórica de nosso irmão era supérflua".