A Linguagem da Vida BE_SM_60_JAN_19 | Page 5

F ilhos 5 • Nº 60 • Janeiro 2019 • N osso B em E star PRECISAMOS FALAR SOBRE ISTO A participação dos pais quando o assunto é bullying é fundamental! L uiza Z accer I nfelizmente, o bullying faz parte da realidade de muitas crianças e jovens, que sofrem com apeli- dos pejorativos e, até mesmo, comportamentos negativos vindos de pessoas próximas ou não, como: colegas da turma ou de outras classes, vizinhos e pri- mos. Essa prática é extremamente prejudicial e deve ser combatida, sendo papel dos adultos conscientizar as crianças sobre os efeitos do bullying. Geralmente, o bullying acontece no ambiente es- colar, por isso, algumas pessoas acreditam que a res- ponsabilidade de tratar o assunto seja apenas da ins- tituição de ensino. No entanto, os pais também têm papel fundamental nesse processo e devem acompa- nhar o comportamento dos filhos, dar o exemplo e conversar sobre o tema dentro de casa. O QUE É o bullying e quais as suas consequências? Em países de língua inglesa, pessoas que intimi- dam outras de forma verbal ou física são nomeadas como “bullies”, que em português seria “valentões”. Foi a partir daí que surgiu a expressão bullying, dire- cionando ao ato de agredir ou humilhar alguém. O bullying é um problema em diversas socieda- des. Acontece quando um indivíduo é diminuído por outro por questões físicas, sociais, intelectuais, etc. A prática não está relacionada, apenas, a apelidos pejo- rativos devido às características físicas, como altura e peso, por exemplo, mas, também, às ações que envol- vem ameaça, boatos e a exclusão de crianças e jovens. Embora algumas pessoas ainda vejam essa situ- ação como uma “brincadeira de criança”, o assunto deve ser tratado com seriedade, pois pode afetar a saúde física e psicológica de quem sofre com o bullying, resultando em problemas, até mesmo, na vida adulta. Há pessoas que detestam recordar o período escolar em razão de momentos de humilhação vi- vidos nessa época. Além disso, o bullying pode re- sultar em transtornos alimentares, baixa autoestima, insegurança, depressão e, em casos mais gra- ves, levar a comportamentos violentos contra a