Ênfase Cristã Entrevista com o Missionário Carlos Heron | Page 7

Carlos Heron e família le país quanto a minha área de atuação, que é a odontologia, mudamos a direção para o país que moramos atualmente. O atual país surgiu, como uma alternativa viável para alcançar esse povo, o qual o Senhor havia nos designado. Questão 2 – Descreva como aconteceu seu chamado missionário e por que a África como campo de atuação. Dois anos após minha conversão, comecei a trabalhar na igreja como diretor de Missões e isto me levou a estudar mais a vontade de Deus para Sua igreja como agência proclamadora do Evangelho. Envolvendo-me mais com Missões e Evangelismo, motivei os irmãos a orar, ofertar e entregar suas vidas para a obra do Senhor no campo missionário. Certo dia, em uma Conferência Missionária, foi feito um apelo para que aquelas pessoas que se sentissem direcionadas por Deus para o campo missionário fossem à frente, e eu me senti chamado a responder ao Senhor naquele momento. Aquele foi o dia do meu “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Naquele dia, z um compromisso público com o Senhor de ir aonde Ele me enviasse. A ida à África surgiu em consequência do chamado de Deus para servi-lo no meio do Povo Wolof. A ideia inicial era ir para o Senegal, mas por di culdades impostas pelo governo daque- Questão 3 – Num dos seus relatórios, você cita que viu “a mão de Deus” durante o percurso do Brasil até a chegada à África. Conte-nos algumas dessas experiências. Foram muitas experiências. Uma destas foi levantar sustento no Movimento Batista Regular para um projeto missionário audacioso e pioneiro, na área odontológica, como o Semeadores da Esperança, que envolvia aquisição de veículo, consultório móvel, gerador de energia, compra de material odontológico e sustento da família. Foi um grande desa o. Os custos altos desanimavam os mais céticos. Ouvi um pastor confessar no púlpito que não acreditava que nós chegaríamos à África. Mas, um Deus grande nos impõe grandes desa os para que, na nossa pequinês, a Sua grandeza 6