Weggan Março 2019 | Page 27

W - Como é que surge a ideia do Mr. Tommy?

T - Olha comecei a fazer muffins, o primeiro foi o de mirtilo. Decidimos dar a todos os nossos produtos o nome de uma cidade portuguesa. É por isso que o primeiro muffin, de mirtilo, tem o nome de Abrantes. Eu, na altura, trabalhava em part-time num hotel e levei uns para os meus colegas provarem, e eles gostaram! Entretanto começaram a pedir mais e tive algumas encomendas em Dezembro. Quero ser uma pastelaria que tem a particularidade de ser Vegan.

W - Há quanto tempo existe o Mr. Tommy?

T - Estamos quase a fazer um ano, foi em Maio de 2018!

W - Qual dos teus produtos é o que vende melhor?

T - São os lanches seguidos de perto pelas novas bolas de Viana e os pastéis de nata.

W - Também vendes hambúrgueres, não é?

T - Os hambúrgueres são muito bons, modéstia à parte (risos). Neste momento estou a vender um pack "happy meal" a 4,50€ com a entrega e que faço numa caixa transportadora. Têm sido um sucesso!

W - E a tua família? Existe mais alguém vegano?

T - Não. Ninguém da minha família é. A minha mãe adora comprar coisas vegan e já tem alguns cuidados na alimentação. Eu calculo que muita gente não seja vegan por falta de informação o que leva a que os primeiros 2 meses sejam muito trabalhosos em termos de pesquisa. Para mim o meu livro de cabeceira, “Como não morrer”, do Dr Michael Greger foi e ainda é utilizado muitas vezes.

W- E a tua namorada, concordou com a tua mudança?

T - A Rita, no início, ficou muito chateada, mas agora é vegan também e não se imagina de outra forma. Ela sempre teve alergias, rinites, eczemas, tudo e mais alguma coisa, e agora está óptima. Desde que se tornou vegan nunca mais tomou um comprimido.

Artigo por: Lúcia Lourenço

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