111 ANOS DA UMBANDA
racismo religioso e não intolerância religiosa
“Ao todo, 50.794 pessoas declararam ser de umbanda, 18.058 do candomblé e 854 de outras religiosidades afro-brasileiras. A soma representa 0,6% das 48 religiões ou convicções filosóficas declaradas. “Muitos de seus fiéis preferem não se identificar publicamente por receio de discriminação religiosa”
por rAQUEL MACHADO
No dia 19 de Novembro de 2018, a G1 publicou um artigo que apresenta o aumento da discriminação contra religiões de origem africana. Através de sua interpretação, conclui-se que enquanto a religião cresce, a intolerância perante a mesma cresce igualmente. A seguir, os dados: “O número de denúncias de discriminação religiosa contra adeptos de religiões de matriz africana no Brasil feitas pelo Disque 100, serviço de atendimento 24 horas do Ministério de Direitos Humanos, aumentou 7,5% em 2018.” É importante ressaltar que nem todas as discriminações são denunciadas.
“Ao todo, 50.794 pessoas declararam ser de umbanda, 18.058 do candomblé e 854 de outras religiosidades afro-brasileiras. A soma representa 0,6% das 48 religiões ou convicções filosóficas declaradas. “Muitos de seus fiéis preferem não se identificar publicamente por receio de discriminação religiosa”, diz o estudo.” Mesmo com o crescimento do número de adeptos, a intolerância ainda é persistente. Existem casos que a manifestação desse descontentamento fica mais agressiva como foi o caso de um templo de candomblé em Guaianases.
Nesse cenário houve furto, destruição e invasão. Uma explicação a todo esse manifesto preconceituoso foi a de Alexandre Cumino que diz "Boa parte dos casos [de violência] está relacionada a segmentos religiosos que têm uma discriminação e um preconceito na sua pregação doutrinária e identificam o Deus do outro como o diabo".