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“De Mona para Mona, a mulher começou, a mulher continua” dizia mãe Manaundê, ao demonstrar a vontade de que sua sucessora fosse uma outra mulher.
Em 2014 após um período fechado, o terreiro foi aberto sob a liderança de Mãe Pulquéria, uma das filhas de Mãe Manaundê, e herdeira do cargo como forma de realizar o desejo de sua mãe.
Com 57 anos de existência, o terreiro enfrentou a intolerância religiosa e obras públicas que ameaçavam a sua construção e memória, sendo necessário um estudo sobre a importância da tradição e preservação , e o reconhecimento do terreiro como Sítio Arqueológico em 1997 no IPHAN como forma de valorizar e evitar tal atrocidade.
No mesmo ano de sua reinauguração, uma nova ameaça de obra pública põe em risco a sua existência, e um pedido para registro do terreiro como Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo é instaurado no CONDEPHAAT.
O terreiro Santa Bárbara exemplifica o sentido de TRADIÇÃO, pois a mais de meio século a prática do candomblé se mantém viva, passada de geração em geração e sobrevivendo ao ritmo frenético de São Paulo.
Com 57 anos de existência, o terreiro enfrentou a intolerância religiosa e obras públicas
Manoel Donato da Silva (canal)
Oya Manaunde, gloriosa e com satisfação na entrega de Deka a Doronixe.
Grande noite de Xango!!!!