Figura 2 . Relação entre a anatomofisiologia do trato gastrointestinal e absorção da insulina : limitações e estratégias para melhoria .
transporte e ação do seu conteúdo . As nanopartículas mais utilizadas são as de natureza polimérica , onde o fármaco é encapsulado numa matriz polimérica , como é exemplo o quitosano , o alginato ou o PLGA .
Figura 3 . Encapsulação de insulina em nanopartícula polimérica com vista à sua proteção e administração
Surfactante também denominado tensioativo , descreve moléculas com extremidades polares e apolares capazes de manter juntas duas fases sem afinidade
Outro tipo são as nanopartículas lipídicas , que se caracterizam por uma cobertura composta por lípidos e surfactantes . Existem ainda os sistemas híbridos que combinam componentes poliméricos e lipídicos , apresentando maior resistência à degradação enzimática , maior permeabilidade através das paredes intestinais e ainda promovem a libertação controlada da insulina . Ou seja , combinam as vantagens de ambos os sistemas . Assim são considerados uma estratégia inovadora para o transporte de insulina por via oral 1 .
Inibidores enzimáticos Outro método que facilita a administração oral da insulina é o uso de inibidores enzimáticos , que impedem a degradação desta hormona pelas enzimas presentes no TGI . No entanto esta estratégia implica que elevadas concentrações de inibidores enzimáticos sejam administrados , o que gera alterações ao nível do ambiente enzimático do TGI , podendo resultar em alterações na absorção de nutrientes da dieta , nomeadamente proteínas .
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