UALGORITMO 3.1 Julho 2021 | Page 32

Volume 3 Número 1 Julho 2021

Plásticos pequeninos , grandes problemas ! Pode a celulose ajudar na purificação da água ?

Autores Solange Magalhães 1 , Luís Alves 1 , Bruno Medronho 2 , 3 , Anabela Romano 2 e Maria da Graça Rasteiro 1
Afiliações
1
CIEPQPF , Departamento de Engenharia Química da Universidade de Coimbra
2
MED , Instituto Mediterrâneo para a Agricultura , Ambiente e Desenvolvimento , Faculdade de Ciências e Tecnologia , Universidade do Algarve
3
FSCN , Fibre Science and Communication Network , Universidade de Sundsvall , Suécia
Revisão Escola : ES José Belchior Viegas , São Brás de Alportel Alunos : André Dias , Daniel Machado , Joana Costa , Matilde Brito , Ricardo Rosa , Rodrigo Guerreiro e Tomás Guerreiro
30
Sumário — Os plásticos são amplamente utilizados devido às suas excelentes propriedades , baixo custo e versatilidade , levando a um crescimento exponencial do seu consumo nas últimas décadas . No entanto , a maioria dos plásticos não é biodegradável , podendo estes persistir por centenas de anos . Só uma pequena percentagem é reciclada , sendo o restante despejado em aterros sanitários , incinerado ou simplesmente não recolhido . As ETARs apenas conseguem minimizar o problema capturando partículas de tamanho maior , enquanto as partículas menores ( microplásticos ) que não são retidas nos tanques de oxidação ou nas lamas são libertados indiscriminadamente para o meio ambiente podendo causar sérios problemas nos organismos aquáticos . Neste trabalho , é procurada uma abordagem mais ecológica para remoção dos microplasticos baseada no desenvolvimento de novos agentes floculantes à base de lignocelulose . Os resultados preliminares evidenciam o enorme potencial dos novos agentes floculantes para formar agregados de microplasticos de tamanho suficiente para posterior remoção por filtração . Abstract — Plastics are widely used due to their excellent properties , inexpensiveness and versatility leading to an exponential consumption growth during the last decades . However , most plastic does not biodegrade in any meaningful sense , and it can exist for hundreds of years . Only a small percentage of plastic waste is recycled being the rest dumped in landfills , incinerated or simply not collected . Waste-water treatment plants can only minimize the problem by trapping plastic particles of larger size and some smaller ones within the oxidation ponds or sewage sludge . A large amount of microplastics is still released and contaminate water streams and marine ecosystems . Thus , it is clear that in order to tackle this potential ecological disaster , new strategies are necessary . Special focus is given to novel greener approaches based on lignocellulose flocculants . Our initial results demonstrate the huge potential of these novel biopolymers to clean waters from the potential microplastics threat .